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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Mercado de produto para saúde teme queda de investimento

Novo receio se aprofunda no momento em que setor ainda comemora retomada

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São Paulo

No momento em que o mercado de produtos para saúde comemora o avanço das cirurgias eletivas no Brasil, que chegaram a ser suspensas no pior período da pandemia, começa um temor de desaceleração nos investimentos estrangeiros em tecnologias para o setor neste ano.

Médicos em cirurgia para transplante de coração, no InCor, em São Paulo - Lalo de Almeida-10.mai.2018/Folhapress

O problema é a alta taxa de juros, especialmente nos Estados Unidos, que reduz os investimentos de risco em países em desenvolvimento, segundo José Márcio Gomes, diretor-executivo da Abiis (Aliança Brasileira da Indústria Inovadora em Saúde).

A entidade reúne o mercado de dispositivos usados em diagnósticos e tratamentos, como próteses, ventiladores e instrumentos médicos.

"Para ter tecnologia de ponta aqui no Brasil, tem que investir muito, e é um investimento que nem sempre é seguro porque, após ter a tecnologia, depende de incorporá-la no SUS e na ANS [Agência Nacional de Saúde Suplementar]. A gente se preocupa que isso abale um pouco a atração de novas tecnologias para o país, que vêm de fora", diz.

Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco

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