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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu copom juros

Construção eleva nível de alerta sobre juros e prevê impacto no emprego

Presidente da CBIC diz que aumento da taxa reduz capacidade de compra, o que atinge contratações futuras

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São Paulo e Rio de Janeiro

A construção civil elevou o nível de alerta em relação à pressão dos juros. A preocupação se soma ao preço dos insumos, como ferro e aço, segundo levantamento que a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção) divulga nesta segunda-feira (25).

No primeiro trimestre, quase 27% dos empresários afirmaram que o principal problema enfrentado é o juro. É o maior patamar desde o segundo trimestre de 2017, quando 28% reclamavam da taxa.

"Além dos problemas que já tínhamos, como preço dos insumos e alta carga tributária, agora agregou o aumento dos juros que tem tirado a capacidade de compra dos adquirentes. Isto certamente impactará no emprego futuro", diz José Carlos Martins, presidente da CBIC.

Nos últimos meses, o setor também vem relatando dificuldade para encontrar mão de obra qualificada. Levantamento realizado em fevereiro apontou quase 90% das empresas com dificuldade no recrutamento. Em outubro do ano passado, eram 77%.

Apesar das queixas, o nível de atividade do setor no primeiro trimestre de 2022 foi o melhor para o período nos últimos dez anos.

Na comparação mensal, em março, a construção registrou o maior nível de atividade desde outubro do ano passado, ultrapassando o patamar de 50 pontos, o que indica avanço.

A entidade elevou de 2% para 2,5% a expectativa de crescimento do PIB do setor para este ano, mas é um patamar muito inferior ao registrado em 2021, de 9,7%.

Joana Cunha com Andressa Motter e Paulo Ricardo Martins

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