Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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O IPC (Índice de Preços ao Consumidor) de 1,28% divulgado pela Fipe na segunda-feira (4) alcançou o maior valor para março desde o Plano Real, segundo a fundação.
Em março do ano passado, o indicador, que mede as variações dos preços para as famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos, estava em 0,71%.
No mesmo mês de 1995, logo após a moeda mudar no Brasil, registrou aumento de 1,92%.
O recorde é resultado da escalada da inflação nos últimos meses, que se concentrou principalmente nos grupos de alimentação e habitação.
"Em março, ¾ dos itens avaliados pelo IPC apresentaram aumento. Isso mostra que o processo inflacionário está disseminado. O índice mensal também reflete o aumento expressivo dos preços das commodities nos mercados internacionais, que já é sentido na ponta do consumo", diz Guilherme Moreira, economista e coordenador do IPC.
Entre os produtos que puxaram o aumento estão os panificados e as massas. O preço do pão francês, por exemplo, subiu 3% em março, diz Moreira.
Joana Cunha com Andressa Motter e Ana Paula Branco
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