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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Eletrobras

Associação de minoritários questiona privatização da Eletrobras na Justiça

Abradin argumenta que faltaram estudos técnicos para avaliar ativos

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São Paulo

A Abradin (Associação Brasileira de Investidores) entrou com uma ação civil pública questionando a privatização da Eletrobras na quinta (9). A entidade pede de tutela de urgência para determinar a suspensão de todas as medidas de prosseguimento do processo de reorganização societária e privatização da companhia.

Entre outros argumentos, a associação alega que não foram contratados estudos técnicos independentes para a avaliação da Itaipu e da Eletronuclear. A Abradin defende que houve uma subavaliação da hidrelétrica, que seria transferida pelo valor de R$ 1,2 bilhão.

"Conforme consta do seu site, no balanço patrimonial de 2019 Itaipu totalizava um ativo imobilizado e intangível de US$ 17,6 bilhões", diz a associação no processo.

Logo da Eletrobras - Brendan McDermid - 9.abr.2019/Reuters

A ação civil pública não tem a finalidade de tentar barrar a privatização, segundo Aurélio Valporto, presidente da Abradin.

"O objetivo é impedir a fraude contra os acionistas minoritários, que é essa doação de Itaipu e Eletronuclear para uma nova empresa, a nova estatal criada pelo governo federal, a ENBPar. Elas estão sendo extirpadas da Eletrobras com uma compensação irrisória, sem avaliação independente", diz Valporto.

Ele afirma que a fórmula prejudica a credibilidade do mercado de capitais brasileiro e afasta investidores.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Gilmara Santos

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