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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Nestlé quer seguir na Justiça em caso sobre compra da Garoto no Cade

Órgão tentou diálogo nas últimas semanas; caso se arrasta há 20 anos

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São Paulo

A compra da fabricante de chocolates Garoto pela Nestlé, uma história emperrada há duas décadas, cujo processo teve análise reaberta pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no ano passado, voltou a se mexer nas últimas semanas dentro do órgão.

A autarquia procurou a gigante de alimentos para solicitar informações de mercado, gesto que poderia sinalizar uma abertura de diálogo para um acordo no antigo imbróglio, mas a companhia não respondeu com os dados. Preferiu seguir nos desdobramentos da judicialização.

Sede do Cade (Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência) em Brasília - Divulgação

"Após mais de duas décadas da aquisição da Garoto e seguidos pronunciamentos do Poder Judiciário reconhecendo os direitos da Nestlé, entendemos que se mostra – jurídica e socialmente – mais prudente e adequado aguardar o exaurimento das instâncias judiciais antes de qualquer potencial reabertura do caso perante a autoridade concorrencial brasileira", afirma a empresa.

Anunciada em 2002, a compra foi reprovada pelo Cade em 2004 com o argumento de que a fusão prejudicaria a concorrência no mercado de chocolates por envolver duas das maiores empresas do setor. No ano seguinte, se tornaria um grande processo judicial, que se encontra hoje no TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região).

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