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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Rede de diálise que ameaça suspender atendimento no SUS procura Rodrigo Garcia

DaVita diz que precisa de reforço porque verbas do governo federal não cobrem mais os custos

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São Paulo

A DaVita, maior rede de clínicas de diálise no país, que no início do mês enviou uma carta ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, avisando que o atendimento a 14 mil pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) está sob risco de ser interrompido, agora leva o alerta ao governador de São Paulo, Rodrigo Garcia. No estado, a rede atende 5.000 pacientes do SUS.

A empresa pediu reunião de emergência com as autoridades para falar do assunto e diz que as verbas do governo federal, responsável por fazer os repasses, não cobrem mais os custos da operação.

Imagens de pacientes crônicos renais em salas de diálise da clínica Nephocare, na Vila Mariana - Bruno Santos - 01.abr.2021/ Folhapress

Com 91 clínicas e um centro de acesso vascular, a DaVita diz que o quadro de insuficiência orçamentária no setor foi agravado com a alta do dólar, o aumento nos preços dos insumos e o novo piso da enfermagem.

As gestões do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul já contribuem com recursos adicionais para cobrir o valor dos atendimentos. As administrações de Minas Gerais, Distrito Federal, Paraná, Ceará e Bahia negociam o financiamento adicional.

Em nota, o governo paulista disse que está em contato com a DaVita para agendar a reunião e que a responsabilidade pelo financiamento da terapia renal substitutiva é do Ministério da Saúde, porém, já participa do financiamento destes procedimentos na rede estadual própria e conveniados.

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