Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Mercado de saúde aponta risco ao setor com fim do rol da ANS
Segundo associação que representa empresas, já há sinais de alerta sobre sustentabilidade
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Enquanto avançam as discussões sobre os impactos do novo piso da enfermagem nas contas do setor de saúde, o mercado de saúde suplementar projeta uma tempestade adicionada a outra preocupação que pode afetar suas atividades, a liberação para a cobertura dos planos de saúde fora do rol da ANS (agência reguladora).
A medida ameaça todo o sistema, segundo a FenaSaúde (Federação Nacional de Saúde Suplementar), que aponta perspectiva de quebradeira no setor.
"Desde o segundo trimestre de 2021, as operadoras vêm registrando seguidos prejuízos operacionais, que já somam R$ 4,8 bilhões. Isso mostra que o setor já vive em sinal de alerta sobre a sua sustentabilidade", afirma Vera Valente, diretora-executiva da FenaSaúde.
A análise da entidade com base em dados da ANS, também aponta 191 operadoras que fecharam 2021 com despesas acima das receitas e reúnem 11 milhões de beneficiários.
O projeto de lei que derruba o chamado rol taxativo foi aprovado no plenário do Senado no mês passado e aguarda sanção.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters