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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Indústria farmacêutica quer alertar governo sobre corte no Farmácia Popular

Presidente do Sindusfarma diz que redução de recursos no programa pode agravar custo com doença

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São Paulo

A indústria farmacêutica planeja levar ao governo sua preocupação com o corte no orçamento do Farmácia Popular, programa que distribui medicamentos gratuitos ou com desconto à população de baixa renda.

Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, afirma que a retirada de recursos dos medicamentos que ajudam na prevenção de doenças pode sobrecarregar o custo do tratamento posterior com o agravamento da condição dos pacientes.

Imagem mostra fachada de farmácia. A porta é de vidro e, em cima dela, há uma placa vermelha com "Farmácia Popular" e uma bandeira do Brasil.
Fachada da unidade fechada da rede Farmácia Popular em Sobradinho, região metropolitana de Brasília (DF), em 2017 - Pedro Ladeira - 16.nov.17/Folhapress

"Se não cuidar da hipertensão, o paciente pode ter AVC. Se não cuidar da diabetes, pode ter amputação. Uma pessoa que hoje é produtiva vai parar na Previdência. Em vez de ser contributiva, ela passa a ser beneficiária. Não manter esse tipo de programa é dar um tiro no pé", diz Mussolini.

Nas contas dele, o custo deve subir. "É um programa que com R$ 2 bilhões tira dos hospitais mais de 20 milhões de brasileiros", afirma.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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