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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Apostas de empresários doadores a candidatos do Novo decepcionam na Câmara

Nomes que receberam ajuda financeira de Salim Mattar e família Ling não se elegeram

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Rio de Janeiro

O volume de doações de grandes empresários para candidatos a deputado federal pelo partido Novo em São Paulo foi grande, mas muitos deles não conseguiram se eleger.

É o caso de Fernando Holiday, que teve pouco mais de 38 mil votos, apesar do impulso das doações de empresários como Salim Mattar (Localiza), Jayme Garfinkel (Porto) e Helio Seibel (Léo Madeiras).

O vereador Fernando Holiday (Novo) durante audiência na Câmara Municipal de São Paulo - André Bueno - 05.abr.2017/CMSP

Também fracassaram Monica Rosenberg, cuja campanha chegou a receber R$ 79 mil de Candido Bracher, ex-presidente do Itaú, e Alexis Fonteyne, que teve recursos de Mattar, Seibel e Jorge Gerdau Johannpeter. Os dois também tentavam uma vaga na Câmara pelo Novo.

A candidatura de Marina Helena acumulou R$ 1,7 milhão, sendo R$ 725 mil transferidos por nomes como Mattar, Garfinkel e Seibel, além de Pedro de Godoy Bueno (Dasa), o ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga, Luis Stuhlberger (Verde Asset) e a família Ling (holding Évora). Ela teve apenas 50 mil votos e ficou como suplente.

Depois de conquistar oito cadeiras de deputados na Câmara em 2018, o Novo levou um tombo e será representado por apenas três a partir de 2023. O único nome do partido que se saiu bem em São Paulo foi a deputada federal Adriana Ventura, também apoiada por Salim Mattar, Godoy Bueno e Stuhlberger, que conseguiu a reeleição com 109 mil votos.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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