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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu transição de governo

Sebrae abrirá banco no primeiro ano de Lula

Instituição voltada para empresas de pequeno porte será presidida por Gilberto Occhi, ex-Caixa, e oferecerá garantias para empréstimos

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Brasília

O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) já conta com R$ 600 milhões para abrir, em 2023, as portas de um banco voltado para atender exclusivamente empresas de pequeno porte que enfrentam dificuldades para tomar crédito na praça.

Segundo Carlos Melles, presidente do Sebrae, a instituição não dará crédito diretamente. "Não é para emprestar dinheiro. Vamos atuar como garantidores de crédito", disse ao Painel S.A..

Interlocutores do presidente eleito, Lula, afirmam que o dirigente deve continuar à frente da instituição. O Banco Central já aprovou a licença de operação do novo banco, que vai operar como fintech.

Fila de visitantes para entrar nas palestras sobre o futuro do varejo e outros tópicos relacionados ao empreendedorismo, público alvo do Sebrae - 10.abr.2018-Divulgação

Batizada de SebraeCred, a instituição vai se associar a diversos bancos, especialmente Caixa e o Banco do Brasil, que farão as operações de empréstimos tendo as garantias dadas pelo banco do Sebrae.

Na prática, a instituição vai vender garantias, turbinando a experiência com o Fampe (Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas).

Por esse fundo, o Sebrae já concedeu R$ 25 bilhões em garantias a seus associados (futuros clientes de seu banco) cobrando uma taxa que incide sobre o empréstimo tomado junto a outro banco. A taxa cobrada realimenta o fundo.

Segundo Melles, além do Fampe, outros fundos também devem lastrear as operações do SebraeCred. São eles: FGI (do BNDES) e o FGO (Banco do Brasil). "Fechamos uma parceria com o BNDES recentemente e estamos trabalhando com o BB", disse Melles.

O SebraeCred será comandado pelo ex-presidente da Caixa, Gilberto Occhi. Filiado ao PP (Progressistas), partido d presidente das Câmara, Arthur Lira, Occhi também foi ministro nos governos Dilma e Temer.

Carlos Eduardo Sampaio Lofrano, ex-diretor do banco da antiga BM&F Bovespa, atual B3, também fará parte da diretoria.

No conselho de administração, responsável por definir as linhas gerais de atuação do banco, estão Bruno Quick Lourenço de Lima (diretor técnico do Sebrae), João Manoel Pinho de Mello (ex-diretor do BC), José Caetano de Andrade Minchillo (gerente da unidade de Capitalização e Serviços Financeiros no Sebrae) e Wilson Martins Poit (ex-superintendente do Sebrae-SP).

Julio Wiziack (interino) com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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