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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Após desistir de ir à posse de Lula, presidente da Força diz que virou a página

Miguel Torres compareceu à posse de Luiz Marinho no Ministério do Trabalho nesta terça

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São Paulo

Depois de desistir de ir à posse de Lula porque ficou decepcionado com o tratamento recebido na composição dos ministérios, o presidente da Força Sindical, Miguel Torres, compareceu à cerimônia de posse de Luiz Marinho no Ministério do Trabalho nesta terça (3).

Ele disse que representa uma instituição sindical que tem relação com a pasta e que a vida continua. "Virei a página. O que nós quisemos mostrar foi insatisfação. Nós fomos o principal alicerce da frente ampla", disse Torres.

Conforme a coluna Painel antecipou, o dirigente sindical teve reunião com Gleisi Hoffmann, presidente do PT, na semana passada, na qual diz ter exposto a indignação com o desprestígio com que foram tratados a Força Sindical e o Solidariedade, partido originado do grupo sindical, que tinha a expectativa de espaço no Ministério da Previdência.

Após o evento desta terça, Torres disse que considerou positivas as falas do novo ministro. "Foi um discurso dentro do que esperávamos na questão de fortalecer o tripartismo. O coletivo tem de ser prioritário. Não sei se o empresariado gostou", disse.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres - Alan Marques - 31.mar.2011/Folhapress

Em seu pronunciamento, Marinho defendeu sindicatos fortes e com capacidade de financiamento. Também falou de legislação que modernize o sistema sindical e valorização permanente do salário mínimo.

Torres afirma que a central pretende contribuir para ampliar o debate. "A proposta é fazer uma reforma da estrutura sindical amplamente discutida para fazer os sindicatos se tornarem fortes na base da representatividade. Esse é a ideia que vamos trabalhar. Um debate que vai vir é a questão financiamento. Não vamos ter e não queremos a volta do imposto sindical. O que defendemos é a taxa negocial", afirma o presidente da Força.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

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