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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Presidente da 2ª maior central sindical decide não ir à posse de Lula e fala em decepção

Miguel Torres afirma que a Força Sindical foi aliada do presidente desde o começo e agora está sendo preterida

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São Paulo

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, segunda maior central sindical do país, afirma que decidiu não comparecer à posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pela "decepção" com o tratamento recebido na composição dos ministérios.

Ele teve reunião com Gleisi Hoffmann, presidente do PT, nesta quinta-feira (29), na qual diz ter exposto a indignação com o desprestígio com que têm sido tratados a Força Sindical e o Solidariedade, partido que se originou do grupo sindical.

Paulinho da Força e Miguel Torres durante evento na sede da Fiesp, em São Paulo
Paulinho da Força e Miguel Torres durante evento na sede da Fiesp, em São Paulo - Moacyr Lopes Junior-23.mai.2011/Folhapress

A legenda tinha a expectativa de ter um dos seus membros no comando do Ministério da Previdência, que ficou com Carlos Lupi, do PDT.

"Fomos aliados de Lula desde o primeiro instante, aparamos arestas no movimento sindical, ajudamos na articulação para que o Geraldo Alckmin (PSB) fosse o vice de Lula, recebemos diversos eventos no Palácio do Trabalhador [sede da Força], percorremos o Brasil inteiro. E agora, na hora de cortar o bolo, não recebemos nada, enquanto gente que só atrapalhou ganha pedaço", afirma Torres, que já havia comprado passagem de São Paulo para Brasília.

A articulação para que o Solidariedade ocupe espaços no segundo escalação do governo Lula tem sido tocada por Paulinho da Força, presidente da sigla, que também participou da reunião na quinta.

Outros partidos também têm demonstrado insatisfação. Patricia Penna, esposa de José Luiz Penna, presidente do PV, disse ao Painel que a decisão do PT de não colocar o partido no comando de um ministério é errada, feia e burrice.

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