Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Investidores da Americanas preparam novo pedido ao Ministério Público

Associação Abradin diz ter recebido mil emails de pequenos acionistas lesados

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

A representação da Abradin (Associação Brasileira de Investidores) no Ministério Público sobre o escândalo contábil da Americanas vai ser protocolada na próxima semana, segundo Aurélio Valporto, presidente da entidade. "Vamos pedir inquérito com atuação da Polícia Federal", afirma Valporto.

A associação já havia apresentado denúncia à CVM (Comissão de Valores Mobiliários), logo após a revelação do caso, para pedir apuração de responsabilidades.

Valporto diz que acha muito improvável que o trio de bilionários Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, acionistas de referência, não soubesse que estava acontecendo um problema da ordem de R$ 20 bilhões dentro da companhia. Eles negam ter conhecimento prévio de manobras ou dissimulações contábeis.

"É uma prática de longa data. Não é crível que não tivessem conhecimento. Não existe um meio termo. Se houve crime, terão de colocar o dinheiro de volta", afirma.

Segundo Valporto, a Abradin recebeu mais de mil emails de pequenos acionistas lesados pelo caso Americanas.

"Queremos mais dados. Ninguém sabe direito ainda sequer a extensão da fraude. Não sei como foi cometida. Sabemos que teve auditoria muito falha e agora precisa de outra auditoria, séria, para dizer o que foi que aconteceu", diz.

Na semana passada, a CVM anunciou que está fazendo uso de convênios e da cooperação que possui com a Polícia Federal e com o Ministério Público Federal para investigar a situação.

Os bilionários e a diretoria da Americanas são investigados na CVM por omissão de informações relevantes no primeiro comunicado sobre o escândalo contábil que levou a empresa a pedir recuperação judicial.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

Vista externa de uma unidade da Americanas no Rio de Janeiro - AFP

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas