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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Pacote da Fazenda reacende queda de braço tributária entre indústria e serviços

Representante do setor de serviços rebate argumentação de industriais

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São Paulo

A expectativa pelo pacote de ajuste fiscal anunciado pelo governo nesta quinta (12) reacendeu a queda de braço no debate tributário entre os representantes da indústria e dos serviços.

Antes do anúncio, enquanto ainda circulava a hipótese de uma revogação no corte do IPI, setores da indústria argumentavam que os mais pobres consomem menos serviços que os ricos e são mais prejudicados quando se elevam os tributos sobre os produtos.

A Cebrasse (que representa o setor de serviços), por sua vez, rebate dizendo que é um erro restringir a conversa à tributação sobre o consumo. "Sobre consumo tem IPI, ICMS PIS, Cofins e ISS. Mas temos outros tributos como INSS, sobre a folha", afirma a Cebrasse.

O diretor técnico da Cebrasse, Jorge Segeti, afirma que o maior custo do setor de serviços é a mão de obra, que tem alta carga tributária. "Diferentemente da indústria, que trocou a sua mão de obra por processos mais automatizados com máquinas, nosso setor vem garantindo os empregos do país", afirma.

Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, ao lado de Fernando Haddad (Fazenda) e o presidente Lula - Adriano Machado - 12.jan.2023/REUTERS

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