Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Amoêdo diz que Brasil poderia ter juro mais baixo, mas Lula atrapalha
Ex-banqueiro, que declarou voto no petista, defende oposição sem bolsonarismo
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Depois das novas falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre a independência do Banco Central, o ex-banqueiro João Amoêdo disse considerar que o Brasil poderia estar com a taxa de juros mais baixa, se não fossem os comentários do petista para atrapalhar.
Nesta quinta (2), o presidente afirmou que pode reavaliar a autonomia do BC quando terminar o mandato do atual presidente da instituição, Roberto Campos Neto.
"Cada vez que Lula faz uma declaração como esta, ele aumenta a instabilidade, o risco institucional e o resultado é o aumento de juros", escreveu Amoêdo em rede social.
O ex-banqueiro, que no ano passado deixou furiosos alguns membros do partido Novo, do qual é fundador, quando anunciou voto em Lula no segundo turno para derrotar Bolsonaro, vem fazendo críticas ao novo presidente na internet, mas mantém o combate ao bolsonarismo. Seu lema agora é fortalecer uma oposição que não esteja preocupada apenas em ocupar o vácuo deixado por Bolsonaro.
Antes da reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado, nesta semana, Amoêdo foi às redes sociais defender a recondução. "A oposição ao PT é vital, mas o caminho, certamente, não é eleger um bolsonarista para a presidência do Senado. Seria um retrocesso", disse.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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