Em reunião com sindicalistas nesta segunda-feira (30), o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, se comprometeu a atuar como uma ponte entre os comerciários e representantes da Americanas. As lideranças trabalhistas temem que a empresa não consiga se reerguer e demita os mais de 40 mil funcionários.
Sindicalistas afirmam que o governo Lula ficou ausente nas discussões sobre o escândalo contábil da varejista. Durante a reunião desta segunda, Marinho colocou o Ministério à disposição para ajudar nas negociações.
"Pedimos para ele ser o líder das reuniões. Precisamos entender melhor qual será o processo de reestruturação da Americanas e como vão ficar os trabalhadores", disse Nilton Souza da Silva, representante dos comerciários na Força Sindical.
As centrais sindicais também pedem que o Ministério da Fazenda e a Receita Federal sejam mais ativos nas investigações do caso.
Em nota, o Ministério disse que, nos próximos dias, Marinho chamará os representantes da Americanas para buscar uma forma de ajudar a empresa e os empregos.
Na sexta-feira (3), as centrais vão realizar uma manifestação contra a Americanas no Rio de Janeiro. Um ato em São Paulo também está no radar das lideranças, porém, ainda sem data definida.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins e Diego Felix
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