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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Bradesco inflação juros

Trabuco vê Haddad sereno e firme sobre questão fiscal

Presidente do conselho do Bradesco afirma que celeuma sobre juro e meta fiscal arrefeceu

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São Paulo

Empresários que participaram do jantar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília, nesta quarta (15), dizem ter visto determinação do ministro em levar adiante sua agenda fiscal, com aprovação das propostas de reforma tributária e da nova estrutura de controle de gastos.

Para Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco, Haddad foi sereno, e mostrou firmeza sobre a importância de sinalizar soluções para a questão fiscal.

Sobre o tema dos juros e da meta de inflação, debate acalorado nas últimas semanas pelas falas do presidente Lula contra o Banco Central, Trabuco diz que não vê motivos para polêmica. Para o banqueiro, "a celeuma arrefeceu, é natural".

"É só acompanhar os discursos e pronunciamentos diários dos dirigentes do Fed, BCE [Banco Central Europeu] e BoE [Banco da Inglaterra] para constatarmos que a discussão sobre política monetária mudou bastante, se modernizou aos novos propósitos globais. Hoje, percebemos que o debate sobre os juros necessários para combater a inflação está permeado de ponderações sobre atividade econômica e emprego. É justo e correto dar mais complexidade ao tema da política monetária."

Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco, durante Fórum Econômico Mundial em São Paulo, em 2018 - Eduardo Anizelli -14.mar.18/Folhapress

O jantar foi organizado pelo grupo Esfera Brasil, que reúne nomes de empresários como João Camargo, Abilio Diniz e Rubens Ometto. O secretário-executivo do ministério, Gabriel Galípolo, também foi ao evento.

Mais cedo, nesta quarta, em evento do banco BTG Pactual, Haddad disse que o governo deve antecipar para março o anúncio da nova regra fiscal, que substituirá o teto de gastos, e reforçou a necessidade de harmonia entre as políticas fiscal e monetária, defendendo a redução dos juros.

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