Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
Empresários que participaram do jantar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em Brasília, nesta quarta (15), dizem ter visto determinação do ministro em levar adiante sua agenda fiscal, com aprovação das propostas de reforma tributária e da nova estrutura de controle de gastos.
Para Luiz Carlos Trabuco, presidente do conselho de administração do Bradesco, Haddad foi sereno, e mostrou firmeza sobre a importância de sinalizar soluções para a questão fiscal.
Sobre o tema dos juros e da meta de inflação, debate acalorado nas últimas semanas pelas falas do presidente Lula contra o Banco Central, Trabuco diz que não vê motivos para polêmica. Para o banqueiro, "a celeuma arrefeceu, é natural".
"É só acompanhar os discursos e pronunciamentos diários dos dirigentes do Fed, BCE [Banco Central Europeu] e BoE [Banco da Inglaterra] para constatarmos que a discussão sobre política monetária mudou bastante, se modernizou aos novos propósitos globais. Hoje, percebemos que o debate sobre os juros necessários para combater a inflação está permeado de ponderações sobre atividade econômica e emprego. É justo e correto dar mais complexidade ao tema da política monetária."
O jantar foi organizado pelo grupo Esfera Brasil, que reúne nomes de empresários como João Camargo, Abilio Diniz e Rubens Ometto. O secretário-executivo do ministério, Gabriel Galípolo, também foi ao evento.
Mais cedo, nesta quarta, em evento do banco BTG Pactual, Haddad disse que o governo deve antecipar para março o anúncio da nova regra fiscal, que substituirá o teto de gastos, e reforçou a necessidade de harmonia entre as políticas fiscal e monetária, defendendo a redução dos juros.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters