Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
Varejo prevê reajuste de preços com proposta de bancos para o rotativo
Grandes grupos divergem de ideia que prevê taxa mais cara para parcelamento acima de seis vezes; custo aumenta em 70% para a loja
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Varejistas afirmam que uma nova proposta feita pelos bancos ao grupo criado pelo Banco Central para discutir mudanças nos cartões de crédito levará a reajustes de preços ao consumidor.
Por ela, haverá um aumento na taxa cobrada dos lojistas nas compras parceladas, sem juros, acima de seis prestações. O comércio diz que isso elevará os custos financeiros do cartão em 70% e não há como evitar repasses aos preços, o que vai gerar retração de consumo.
Hoje, em todas as transações realizadas por meio dos cartões (com ou sem juros), já se cobra uma taxa, chamada de Tarifa de Intercâmbio (TIC), que existe para remunerar os emissores de cartões.
A proposta dos bancos, segundo grupos que participam das discussões, eleva entre 60% e 70% a Tarifa de Intercâmbio (TIC) no parcelamento acima de seis vezes.
O intercâmbio é uma cobrança definida pelas bandeiras de cartões e que remunera os emissores de cartões (que têm os bancos como principais acionistas).
As empresas de maquininhas são responsáveis por descontar a tarifa dos comerciantes, que pagam para ter cartões de crédito e débito em seus estabelecimentos. Em seguida, o valor é repassado para a instituição financeira emissora.
Com Diego Felix
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