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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Festival de Parintins deve ao menos R$ 1,6 milhão em direitos autorais

Ecad, que cuida do recolhimento e pagamento para artistas cujas obras são tocadas em eventos, cobra organização do evento e autoridades na Justiça

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Brasília

O Festival Folclórico de Parintins (AM), que neste ano faturou R$ 120 milhões só com turistas, não pagou uma conta de ao menos R$ 1,6 milhão em direitos autorais pelas músicas que foram tocadas durante o evento.

É o que mostram as ações judiciais movidas pelo Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) no Amazonas para tentar fazer com que especialmente os compositores recebam a parte que lhes caberia.

O Boi Garantido, um dos personagens do Festival de Parintins - Marlene Bergamo - 30.jun.2023/Folhapress

O calote nos artistas, no entanto, não é exclusividade dos bois Garantido e Caprichoso, os dois grupos que disputam a liderança no festival amazônico, como fazem as escolas de samba do Rio de Janeiro.

Organizadores das festas juninas do Nordeste, festança que mobiliza toda a região, também foram acionados pelo Ecad na Justiça. Os valores, no entanto, não foram revelados.

No caso de Parintins, são ao menos duas ações.

A primeira delas, no valor de R$ 584,6 mil, tramita desde 2016 e os organizadores, o estado do Amazonas e a Prefeitura de Parintins recorreram. Ainda não houve decisão.

Na segunda, referente ao evento de 2020, o Ecad precisou cobrar R$ 1,6 milhão e o processo ainda aguarda julgamento.

Procurados, os organizadores do festival de Parintins não responderam até a publicação deste texto. O Ecad não quis comentar.

Com Diego Felix

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