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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Compras de Natal por celular abrem brechas para acesso desnecessário a dados pessoais

Sites e aplicativos de compras lideram pedido de permissões que expõem dados sensíveis dos consumidores

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São Paulo

A desatenção dos consumidores durante o período de compras neste fim de ano com o Natal pode abrir brechas para o acesso desnecessário a dados pessoais. Pesquisa da empresa de cibersegurança NordVPN mostra que mais de 25% das permissões para acessar funções de celulares solicitadas pelos aplicativos na hora das compras não estão relacionadas ao seu desempenho principal.

O levantamento descobriu que um aplicativo de compras solicita, em média, mais de 18 permissões de dispositivo, incluindo acesso à localização, galeria de fotos e vídeos, ou dados biométricos, por exemplo.

No ímpeto das compras, os consumidores podem liberar acessos desnecessários aos seus dados pessoais - Marcus Leoni - 06.abr.2017/Folhapress

"Os dados coletados podem ser usados contra os interesses do usuário e levar a problemas de privacidade muito mais sérios do que anúncios direcionados", diz Adrianus Warmenhoven, consultor de segurança da NordVPN.

"Os consumidores devem sempre considerar se o aplicativo precisa de determinados dados para realizar seu trabalho antes de tocar em 'aceitar', mesmo que ele seja desenvolvido por uma plataforma de compras on-line bem conhecida e confiável", afirma o especialista.

Os apps de compras são os líderes na solicitação de permissões especiais, perigosas e biométricas, que lidam com informações confidenciais ou processos críticos de segurança do celular. Esses aplicativos solicitam em média 10 permissões especiais.

Apenas softwares de estilo de vida (14), mensagens e redes sociais (13) e namoro e navegação (11) solicitam mais permissões desse tipo.

Com Diego Felix

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