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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Receita suspende ato do governo Bolsonaro que ampliou isenção de imposto para igrejas

Medida da gestão de Jair Bolsonaro reduzia cobrança de imposto e contribuições sociais sobre remuneração paga por entidades religiosas a padres e professores

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Brasília

O Secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, suspendeu um ato do governo Jair Bolsonaro, que ampliou a isenção de impostos a pastores e igrejas em julho de 2022, um mês antes do início da campanha eleitoral.

Barreirinhas cancelou o benefício fiscal nesta segunda (15) e a medida foi publicada no Diário Oficial da União nesta quarta (17).

O pastor Silas Malafaia, um dos maiores apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, prega na sede de sua igreja Assembleia de Deus, no Rio de Janeiro - Ian Cheibub - 22.nov.22/Folhapress

A partir de agora, valores pagos por igrejas a pastores e por instituições vocacionais voltam a ser considerados remuneração direta.

Anteriormente, eram consideradas remunerações somente as frações do pagamento referentes a aulas ou atividade laboral propriamente dita.

Nesse caso, as instituições deveriam ter contrato de prestação de serviço para o recolhimento do imposto de renda (pelo prestador) e da contribuição social (pela ordem religiosa).

Em nota, a Receita informou que a suspensão foi uma determinação proposta pelo Ministério Público ao TCU (Tribunal de Contas da União).

O posicionamento da Receita causou mal estar na corte de contas a ponto de o presidente do tribunal, Bruno Dantas, esclarecer que a representação do MP foi convertida em processo, mas o relator, ministro Aroldo Cedraz, não acatou o pedido de cautelar do fisco (a determinação de suspensão). O caso ainda não foi julgado pelo plenário.

A Receita já tinha sido questionada sobre isso, mas não respondeu.

Com Diego Felix

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