Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012
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O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Luís Roberto Barroso, fará um chamamento público para empresas interessadas em financiar bolsas para candidatos negros que pretendem ser juízes.
O anúncio foi feito nesta segunda (11) durante um encontro do ministro com um grupo de empresários e de executivos de diversos setores. Barroso disse que a bolsa deve chegar a três salários mínimos mensais (R$ 4.236).
Em abril, será realizado o Exame Nacional da Magistratura, que vai funcionar como um filtro para ingresso na carreira.
A ideia é que aqueles que forem aprovados no exame (a nota de corte para negros é 5 ante os 7 para os demais candidatos) possam receber uma bolsa por um ou dois anos para permanecer estudando até o fim do processo seletivo.
A estruturação do projeto de bolsas está sendo feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), sob a coordenação do professor Oscar Vilhena.
Segundo Barroso, muitos candidatos que poderiam ser aprovados não concorrem em igualdade com os demais porque precisam se sustentar e não podem parar de trabalhar para se dedicar aos estudos.
O ministro afirmou que as empresas podem ajudar a transformar o Judiciário se o projeto de bolsas para candidatos negros for bem sucedido.
Com Diego Felix
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