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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Companhias defendem combustível verde na aviação

Presidente de associação diz que país pode produzir muito mais do que as aéreas consomem

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Brasília

A presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Jurema Monteiro, vai defender, nesta terça (16), que o país tem potencial para produzir mais combustível sustentável de aviação do que as companhias consomem atualmente.

A executiva participa de uma audiência no Senado para discutir o projeto de lei do Combustível do Futuro, que cria programas nacionais de diesel verde, aumenta a mistura de etanol e de biodiesel na gasolina e diesel e o SAF (Combustível Sustentável de Aviação).

Projeto do Senai produz SAF no H2CA (Laboratório de Hidrogênio e Combustíveis Avançados), em Natal (RN) - 15.fev.2024-Alexandre Lago/Folhapress

Na sessão, Monteiro dirá que o país pode produzir 9 bilhões de litros de SAF por ano, volume superior aos 7,2 bilhões de litros de QAV (querosene de aviação) consumidos anualmente no Brasil. Ou seja: o país se colocaria como exportador do insumo.

Por isso, ela pede a adoção de políticas de incentivo que garantam a produção e o consumo a um custo estimado não superior ao do combustível fóssil para o setor aéreo.

Hoje, as companhias enfrentam um momento difícil. Sofrem pressão do governo para a redução das passagens, mas não conseguem baixar preços porque elem decorrem não somente do elevado custo do combustível, mas também da redução da oferta de assentos com a crise da Gol.

Em recuperação judicial, a companhia retirou 20 aviões de uso porque precisam de manutenção e a empresa não tem caixa para fazer os reparos.

Com Diego Felix

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