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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu agronegócio

Aviação agrícola dobra e negócio só dá lucro

Frota que faz plantio e pulverização de lavouras só perde para a dos EUA

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Brasília

O agronegócio fez decolar a aviação agrícola, cuja frota já é quatro vezes maior do que a da Latam, Gol e Azul juntas.

Os negócios —e os valores das aeronaves— são diferentes, mas é no campo que as receitas —e o lucro— dessas aéreas atingiram voo de cruzeiro.

Modelo do EMB 202 Ipanema, da Embraer, primeiro avião agrícola movido a álcool, em campo de testes de São José dos Campos (SP) - Divulgação

Dados do Sindag (Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola) mostram que a quantidade de aviões mais que dobrou, passando de 1.300, em 2010, para 2.700 neste ano. Latam, Gol e Azul somam 488.

A aviação agrícola é aquela destinada, por exemplo, à pulverização das lavouras.

O Brasil só perde para os EUA, que possui 3.400 aeronaves do gênero.

O Mato Grosso concentra quase 24% da frota aeroagrícola, seguido pelo Rio Grande do Sul (17%) e Goiás (12%).

No Sul, por exemplo, as empresas faturam entre R$ 3 milhões e R$ 30 milhões por ano. No Centro-Oeste, essa média salta para R$ 200 milhões de faturamento e, segundo o Sindag, é um negócio lucrativo.

Nesta semana, o setor deve movimentar R$ 250 milhões somente durante os três dias do Congresso da Aviação Agrícola do Brasil e do Mercosul, que ocorre no Aeroporto Executivo de Santo Antônio do Leverger, em Mato Grosso.

Segundo o diretor-executivo do Sindag, Gabriel Colle, na edição do ano passado, o evento girou R$ 120 milhões.

O setor cresce tanto que a Embraer, gigante brasileira da aviação, tem investido mais na produção do Ipanema 203, modelo movido a etanol usado para lançamento de sementes, água e pulverização.

Com Diego Felix

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