Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Santos

Ministro do TCU suspende licitação imediata de terminal no porto de Santos

Área técnica tinha determinado prosseguimento de leilão, paralisado desde a posse do presidente Lula

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O ministro do TCU, Jhonatan de Jesus, descartou a medida cautelar da área técnica da corte de contas que, no fim de março, tinha solicitado a imediata licitação do STS10 do porto de Santos, área que seria transformada em um gigantesco terminal de contêineres.

Como noticiou o Painel S.A., os técnicos viram indícios de irregularidades em atos do ministério de Portos e Aeroportos, que delegou à Autoridade Portuária de Santos plenos poderes para gerenciar contratos e até licitações.

O presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira (sentado) e o Ministro do Tribunal de Contas da União, Jhonatan de Jesus (em pé) - Câmara dos Deputados

Além disso, os auditores consideram que as sucessivas suspensões do vencimento do contrato do Ecoporto —um dos terminais que ficam na área do STS10— compromete a licitação.

Em seu despacho, o ministro negou qualquer perigo para a licitação e, por isso, considerou não ser cabível determinar a imediata licitação.

Jhonatan de Jesus também determinou que o processo siga seu andamento. O governo e a Autoridade Portuária de Santos informam que estão avaliando qual a melhor saída —a licitação, como previsto desde 2019, ou a expansão de outras áreas (adensamento) para ampliação da capacidade de processamento do porto.

O STS10 estava incluído no PPI (Programa de Parcerias em Investimentos), mas segundo a Autoridade Portuária, com a decisão do presidente Lula de cancelar a privatização do porto de Santos, a concessão do referido terminal também precisa ser revista.

Com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas