Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Descrição de chapéu Folhajus Herança

Saul Klein pede à Justiça que herdeiros devolvam bilhões

Filho mais novo de fundador da Casas Bahia dá mais uma cartada em disputa com irmãos e sobrinhos por R$ 2,5 bilhões

Assinantes podem enviar 7 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

Saul Klein, filho mais novo de Samuel Klein, fundador da Casas Bahia, pediu à Justiça que obrigue seus irmãos e sobrinhos a devolverem cerca de R$ 2,5 bilhões em doações feitas pelo pai, morto em novembro de 2014. Segundo Saul, os valores deveriam ter sido divididos igualmente entre os herdeiros.

Segundo os advogados de Saul, Ricardo Zamariola e Kátia Vilhena Reina, em setembro de 2013, Samuel Klein transferiu para empresas offshore de Michael Klein, Eva Klein, Raphael Klein e Natalie Klein a integralidade de sua participação acionária na Via Varejo. Na ocasião, Samuel Klein era dono de 25,1% da gigante do varejo.

O empresário Michael Klein, filho e inventariante de Samuel Klein, o fundador das Casas Bahia - Folhapress

"As transferências patrimoniais gratuitas feitas por Samuel Klein configuram doações, cujos valores devem ser devolvidos pelos beneficiários para que sejam igualados os quinhões de todos na sucessão. Isso é o que determina a lei", escrevem os advogados de Saul Klein na petição.

O pedido será decidido pelo juiz José Francisco Matos, da 4ª Vara Cível de São Caetano do Sul (SP).

Essa é uma nova frente de ataques ao irmão Michael Klein, inventariante do espólio.

Inicialmente, Saul tentou fazer com que a Justiça incriminasse Michael pela suposta falsificação da assinatura do pai nos documentos –inclusive das doações.

Sem sucesso, Saul agora busca anular essas transferências. Ele afirma que a distribuição da fortuna do pai deveria ser muito maior –em vez de R$ 500 milhões, o valor seria em torno de R$ 3,5 bilhões.

Consultados, Saul e Michael Klein não quiseram comentar.

Com Diego Felix

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas