Brasil ainda pode superar total de medalhas da Rio-2016, mas com menos ouros

Seleção feminina de futebol pode conquistar neste sábado (10) a quarta medalha dourada do país em Paris

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São Paulo

A delegação brasileira deixou as Olimpíadas de Tóquio-2020 com a melhor campanha de sua história, com 7 ouros, 6 pratas e 8 bronzes, totalizando 21 medalhas. Em Paris-2024, a expectativa era de melhorar ainda mais essa marca. Isso não vai acontecer, mas o país ainda pode superar as 19 medalhas conquistadas na Rio-2016, quando ganhou 7 ouros, 6 pratas e 6 bronzes.

Com o ouro de Ana Patrícia e Duda no vôlei de praia, a prata de Isaquias Queiroz na canoagem e o bronze de Alison dos Santos nos 400 m com barreiras, nesta sexta-feira (9), o país chegou a 3 ouros, 6 pratas e 9 bronzes, totalizando 18, na 17ª colocação no quadro de medalhas.

Caso a seleção feminina de futebol conquiste o título neste sábado contra os Estados Unidos, às 12h (de Brasília), e a equipe feminina de vôlei ganhe o bronze no duelo contra a Turquia, às 12h15, o Brasil irá a 20 medalhas, mas ficará com 4 ouros, contra os 7 de Tóquio e do Rio.

Uma jogadora de futebol está em campo, vestindo uma camisa amarela com detalhes verdes e um número 7. Ela está com os braços abertos, em uma pose expressiva, e parece estar se dirigindo a outros jogadores ou à torcida. O campo de futebol é visível ao fundo.
Atacante Kerolin comemora o seu gol, o quarto do Brasil na vitória por 4 a 2 sobre a Espanha, nesta terça-feira (6), pelas semifinais dos Jogos de Paris. A prata está garantida! - Clement Mahoudeau/AFP

Superar a marca conquistada em casa não deixa de ser uma boa campanha, ainda mais porque os países anfitriões ganham vaga em todas as categorias em disputa e, normalmente, investem muito dinheiro para conquistar mais medalhas e não fazer feio diante da torcida. No caso do Brasil, as 19 medalhas conquistadas em 2016 haviam sido o recorde olímpico até então.

A boa notícia foi a campanha ainda melhor do país em Tóquio. Tradicionalmente, o desempenho do anfitrião cai na edição seguinte dos Jogos, mas isso não ocorreu com o Brasil.

E, chegando a quatro ouros, será o quarto melhor desempenho do país na história olímpica, atrás de Tóquio, Rio e de Atenas-2004, quando a delegação ganhou 5 douradas, mas apenas 10 no total.

Além do vôlei e do futebol, mais duas brasileiras fecham a participação brasileira nos Jogos de Paris neste sábado: Ana Paula Vergutz na prova de caiaque individual (K1) 500 m da canoagem velocidade e Isabela Abreu no pentatlo moderno. Elas, porém, não estão entre as favoritas.

A projeção inicial da Folha previa a possibilidade de três medalhas de ouro nesta sexta-feira (9), mas apenas uma se concretizou com Ana Patrícia e Duda no vôlei de praia, conquistando a 14ª medalha brasileira em Olimpíadas, a quarta dourada.

Mas os outros resultados também devem ser comemorados. Com a prata na prova de 1.000 m da canoa individual, Isaquias Queiroz não repetiu o título de Tóquio, mas o levou a cinco medalhas olímpicas (1 ouro, 3 pratas e 1 bronze), igualando-se aos iatistas Robert Scheidt e Torben Grael no quadro de mais laureados do país, atrás apenas da ginasta Rebeca Andrade, que tem seis.

Já Alison dos Santos, o Piu, conseguiu repetir o bronze de Tóquio e se tornou-se o segundo brasileiro a subir duas vezes ao pódio em provas individuais de pista (corridas) em Olimpíadas. Ele se iguala a Joaquim Cruz, dos 800 m, ouro em Los Angeles-1984 e prata em Seul-1988.

Outro que competiu nesta sexta, Almir dos Santos não foi bem na final do salto triplo. Terminou no 11º lugar, mas aproveitou a oportunidade para pedir a namorada, Talita Ramos, em casamento em pleno Stade de France.

Já o nadador Guilherme Costa, o Cachorrão, abandonou durante a maratona aquática de 10 km, nas águas do rio Sena.

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