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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Aquecimento da demanda abre espaço para alta de juros, diz FecomercioSP

Federação considera que Copom pode se antecipar a efeito de alta de consumo ou esperar para ver

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Brasília

Os economistas da FecomercioSP avaliam que há chances de o Copom elevar a Selic na próxima reunião para prevenir um aumento da inflação.

"Há um consenso nos agentes de mercado de que a inflação só ficará dentro da meta estabelecida pelo Bacen (de 3%) se os juros subirem agora", escrevem em um relatório recente.

Reunião do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil) - BCB

A federação, que representa 1,8 milhão de empresários e responde por quase 10% do PIB, considera dois cenários. Em um deles, o Copom mantém a taxa básica para avaliar o comportamento da economia ou eleva os juros já para evitar uma alta inflacionária.

Apesar de o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de agosto registrar queda de 0,02%, o indicador acumula altas de 2,85%, no ano, e de 4,24%, em 12 meses —abaixo da banda superior da meta.

Além disso, a FecomercioSP prevê um aquecimento da demanda, marcada por uma taxa de desemprego em queda brusca (6,8%, no trimestre encerrado em julho), que já alcançou o menor patamar desde 2012, e por uma massa de renda real em níveis históricos.

"Tudo isso se reflete no PIB, que também registrou crescimento de 1,4% no segundo trimestre em relação ao primeiro", diz a federação.

"Esse cenário faz com que o Bacen tenha de esperar os próximos números da inflação —para confirmar essa trajetória de queda— ou agir agora para estancar esse potencial aquecimento."

Com Diego Felix

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