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Betty Milan é escritora e psicanalista, membro da Academia Paulista de Letras, autora entre outros de "Paris Não Acaba Nunca"

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O Louvre de Mitterand

Graças à transparência da pirâmide, as fachadas históricas do museu podem ser admiradas de dentro e de fora

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Um dos pontos altos de Paris é a pirâmide de vidro e metal que fica no paço do museu do Louvre.

Ao ser eleito, em 1981, François Mitterand pediu a Jack Lang, seu ministro da cultura, que propusesse grandes projetos para a cidade. O ministro sugeriu a ampliação e a renovação do Louvre. Contrariando a tradição de abrir um concurso de arquitetura, Mitterand escolheu, em 1983, o arquiteto americano Ming Pei, que havia concebido o World Trade Center.

Pei propôs que a entrada do museu fosse uma pirâmide de vidro e, em 1989, ela foi inaugurada. Graças à transparência da pirâmide, as fachadas históricas do museu podem ser admiradas de dentro e de fora. São fachadas que pertenceram ao palácio do Louvre, residência real até a construção de Versalhes —do século XIV ao século XVIII.

Pirâmide de vidro do Museu do Louvre, em Paris - AFP

Paris sempre se renovou sem nunca eliminar a sua história e por isso ela é única. A cidade data da ocupação da Île de la Cité pelos celtas, durante a idade do ferro. Mas, em 52 AC, os romanos se assentaram na margem esquerda do Sena e a cidade passou a ser chamada Lutécia. Se tornou próspera, tendo forum, termas, templos, teatro e anfiteatro.

Dos monumentos romanos ainda podem ser visitados as termas e o anfiteatro. As termas se localizavam onde hoje ficam o boulevard Saint Michel e o boulevard Saint Germain. Supostamente foram construídas no primeiro e no segundo século da nossa era. São os maiores vestígios antigos do norte da Europa, graças à preservação do frigidarium, uma sala cuja abóbada fica a 14 metros do chão. O acesso se dá pelo Musée Cluny.

Ainda no Quartier Latin, na rue Monge, fica a arena de Lutécia, um anfiteatro com 15 mil lugares dispostos em 35 fileiras, usado para espetáculos violentos, na tradição dos romanos.

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