Secretário de Redação da Folha.
O Santo Graal do tênis e o grande nome dos Jogos
Derrota de Djokovic deixa dois vazios no esporte
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A eliminação precoce da japonesa Naomi Osaka e a desistência da americana Simone Biles, aliadas à falta de um atleta acima de qualquer dúvida na natação (como Michael Phelps) ou no atletismo (como Usain Bolt), deixaram em aberto o posto de grande nome destes Jogos.
Havia um forte candidato entre os ainda hóspedes da Vila Olímpica. Malvisto por muita gente e atleta de um esporte que não é propriamente um queridinho dos Jogos, o sérvio Novak Djokovic estava no caminho de uma marca sem precedentes no tênis masculino. Tentava conquistar o chamado Golden Slam, uma espécie de Santo Graal das raquetes —consiste em ganhar os quatro Grand Slams e o ouro olímpico num mesmo ano.
Para dar a dimensão do difícil que é alcançar o Golden Slam: 1) em mais de um século de disputa do esporte, só cinco tenistas conseguiram vencer o Grand Slam inteiro em um único ano; 2) apenas uma pessoa, a alemã Steffi Graf, ganhou o Golden Slam, em 1988; 3) entre os homens, o último a conseguir vencer os quatro Grand Slams num mesmo ano foi o australiano Rod Laver, em 1969, ainda no início da era profissional.
Só que o caminho de Djokovic ruiu nesta sexta, diante de Alexander Zverev, que colocou fim a uma invencibilidade que já somava 22 jogos.
Para Djokovic, restará ainda tentar fechar o Grand Slam, com o Aberto dos EUA, em algumas semanas. Será um feito e tanto, ainda mais porque, se conseguir, vai se tornar o maior ganhador de Grand Slams da história (21). Mas decerto não é bem o que ele tinha em mente. "Eu sabia que ele estava perseguindo a história", disse Zverev, quase se desculpando por vencer: "Eu sinto muito por ele".
Para os Jogos, resta um trono ainda em aberto. O nadador americano Caeleb Dressel, chamado de o novo Michael Phelps, vai se desenhando como um candidato. A ver se a segunda semana dos Jogos oferece novas opções.
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