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Jornalista, foi secretário de Redação da Folha, editor de Cotidiano e da coluna Painel e repórter especial.

Descrição de chapéu Folhajus violência

Suzane von Richthofen pede à Justiça para reduzir sessões obrigatórias com psiquiatra

Ela é obrigada a fazer tratamentos psiquiátrico e psicológico desde que obteve progressão para regime aberto

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Suzane von Richthofen, condenada em 2002 por participar do assassinato dos pais, pediu à Justiça para reduzir a periodicidade dos tratamentos psiquiátrico e psicológico que é obrigada a fazer desde que obteve a progressão para o regime aberto.

Condenada inicialmente a uma pena de 39 anos em regime fechado, Suzane obteve a progressão para o aberto em janeiro do ano passado, quando foi solta após cumprir 20 anos de prisão.

Suzanne von Richthofen, 22, acusada de ser mentora do assassinato de seus pais, Manfred e Marísia von Richtofen, é libertada do Centro de Ressocialização Feminino, no municipio de Rio Claro, SP. Ela recebeu Habeas Corpus emitido pelo STJ, para responder ao processo em liberdade, apesar da confissao do crime. - Folhapress

Os tratamentos psiquiátrico e psicológico foram determinados pelos desembargadores da 5ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo.

Pela decisão, ela tem de passar semanalmente por um psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial e fazer uma sessão por mês com um psiquiatra.

Em junho, a secretaria municipal de Saúde de Bragança Paulista, cidade onde ela mora, pediu à Justiça que as consultas fossem espaçadas uma vez por mês (psicólogo) e uma vez a cada três meses (psiquiatra).

A Secretaria argumentou que Suzane "não tem apresentado queixas e/ou alterações psicopatológicas que justifiquem algum transtorno mental".

Como o juiz Carlos Scala de Almeida recusou o pedido, Suzane apresentou um recurso ao Tribunal de Justiça.

"A paciente evoluiu no tratamento a que foi submetida, conforme se infere do relatório do médico. Não há razão para deixar de atender ao pedido da Secretaria Municipal de Saúde", afirmou à Justiça a advogada Jaqueline Domingues, que a representa.

O Tribunal ainda não analisou a solicitação.

Suzane é responsável por um dos crimes mais chocantes da história do país. No dia 31 de outubro de 2002, aos 18 anos, a então estudante de direito da PUC-SP abriu a porta da casa da família no Brooklin, em São Paulo, para que o namorado e o irmão dele assassinassem a pauladas os seus pais, Manfred e Marísia von Richthofen.

Além de buscar a redução do seu tratamento obrigatório, Suzane está atualmente prestando concurso público para trabalhar como servidora do Tribunal de Justiça. Ela se inscreveu para a função de escrevente técnico judiciário.

A prova objetiva foi aplicada no último domingo, dia 8. O concurso prevê ainda uma prova prática de digitação.

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