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Formado em jornalismo, começou a escrever na Folha em 2001. Passou por diversas editorias no jornal e atualmente assina o blog Copo Cheio, sobre o cenário cervejeiro, e uma coluna em Esporte

Chegou a hora de falar sobre a Copa do Mundo

Jogadores que atuam no futebol brasileiro podem perder a esperança com Tite

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Algumas semanas parecem mais especiais que outras no esporte mundial. Nos últimos sete dias, por exemplo, tivemos uma final de Champions League (na qual prevaleceu o pacto com o diabo), o tradicional (e neste ano chato) GP de Mônaco, mais um duelo histórico entre Nadal e Djokovic (que pode até ser o último) e uma incrível "semifinal" da NBA, entre Boston e Miami (e, agora, "go, Boston, Juca Kfouri").

Dito tudo isso, vamos falar de outra coisa: Copa.

Jogadores do Brasil e da Coreia do Sul após a vitória brasileira por 5 a 1 em amistoso - Anthony Wallace/AFP

O clima de Copa está no ar. Primeiro porque junho é mês de Copa, ou sempre foi, ou deveria ser. Nesta mesma época, há quatro anos, a escalação final de Tite já tinha sido divulgada. E estávamos a menos de duas semanas da estreia do Mundial da Rússia.

Mesmo com a Copa sendo adiada para novembro, o fim da temporada europeia e a atual data Fifa com o amistoso desta quinta entre Brasil e um não sul-americano, no caso, a Coreia do Sul, criaram um bom esquenta.

Algumas observações pós-amistoso com goleada por 7-2 a 1. Quem tinha que ser testado, foi testado. Pouquíssimo provável que apareça uma novidade que ainda não teve chance com o professor Tite.

Para os jogadores brasileiros que atuam no país, esqueçam. Raphael Veiga, Hulk ou qualquer outro vingador não será chamado. E se Hulk fizer 40 gols no Brasileiro, for artilheiro e campeão da Libertadores e da Copa do Brasil? Não vai.

O único jogador de linha por aqui com chance (e boa) de ir ao Mundial é Guilherme Arana. Para o palmeirense Danilo, as possibilidades aumentarão se ele for transferido para a Europa. No alviverde, as chances são pequenas com a lista de 23.

Para os brasileiros daqui também depõe contra o fato de a Copa ser no final do ano, o que significa que todos estarão com a língua para fora. Os que jogam na Europa, como quase todo o time de Tite, estarão na primeira metade da temporada, animadões.

Depois do jogo desta quinta-feira (2) já deve ter muita gente torcendo para a Coreia terminar em segundo no Grupo H (com o Brasil em primeiro no G), assim, poderíamos enfrentá-los nas oitavas. Mas treino é treino, jogo é jogo, e é bom lembrar que foram os coreanos que terminaram de enterrar a Alemanha na Copa da Rússia.

Se o ataque parece que vai muito bem e Gabriel Jesus provavelmente carimbou o passaporte, assustou um pouco ver o atacante coreano girar com certa facilidade contra Thiago Silva.

Mais importante que o 5 a 1 do Brasil foi os 3 a 0 da Argentina contra a Itália. Até por não ir ao Mundial, os italianos levaram a sério a tal Finalíssima, e levaram um baile. Nem na Copa de 2014, quando foi finalista, a Argentina pareceu tão forte quanto agora. Talvez pela primeira vez Messi tenha um time que não precisa carregar sozinho.

E mais importante que o 3 a 0 da Argentina foi o 3 a 1 da Ucrânia contra a Escócia. A entrada no campo com todos os jogadores enrolados na bandeira já foi emocionante. Tenho a impressão de que nem os escoceses ficaram chateados com a derrota —eles têm pubs. A Ucrânia está a um jogo da Copa, vai decidir a vaga em Cardiff, contra País de Gales, do craque Gareth Bale, o jogador mais descansado da temporada. Os ucranianos têm a torcida do resto do mundo… menos de Putin.

Stranger Things

Desde que estreou a nova temporada de "Stranger Things", na Netflix, nenhum treinador é demitido na Série A; e o time que está em último lugar é um dos mais elogiados rodada após rodada. Coincidência?

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