Contra o Talleres, a atuação do São Paulo foi desastrosa, um horror. O time jogou com cinco atrás, colados à grande área (dois laterais, dois zagueiros e um volante), quatro na frente, perto do gol, e apenas um armador, Hernanes, em um imenso espaço. Ele corria com a bola e a perdia. Certamente, não era o que Jardine queria.
O São Paulo inaugura neste domingo (17) a 16ª tentativa de encontrar um salvador. Seu messias atual atende pelo nome de Vagner Mancini, mas será Cuca daqui a dois meses, se tudo der certo. No dia 10 de novembro, no mesmo palco de Itaquera, Raí e o presidente Leco chegaram à conclusão de que era necessário iniciar a 15ª tentativa. Diego Aguirre caiu na Arena Corinthians. Foi ali que, pela quinta vez na história, o São Paulo decidiu mudar de treinador por não vencer seu maior rival.
Nada melhor para um time em crise do que encarar um clássico. Vencer um arquirrival costuma criar novo ambiente para a equipe se reabilitar. Só que no caso do jogo deste domingo (17), o objetivo é compartilhado por Corinthians e São Paulo. Os dois ainda não conseguiram se firmar em 2019.
Com a eliminação do São Paulo na Copa Libertadores, nesta quarta-feira (13), para o Talleres (ARG), o técnico André Jardine foi mais um a entrar para a estatística de treinadores demitidos pela direção tricolor no passado recente.
O fracasso do São Paulo na fase prévia da Copa Libertadores se acumula a uma série de eliminações em casa. Desde que conquistou a Copa Sul-Americana, no Morumbi, em 2012, a equipe foi derrubada em seus domínios sete vezes.