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Formado em jornalismo, começou a escrever na Folha em 2001. Passou por diversas editorias no jornal e atualmente assina o blog Copo Cheio, sobre o cenário cervejeiro, e uma coluna em Esporte

Descrição de chapéu Campeonato Brasileiro

Vanderlei Luxemburgo fala, mas quem entende?

Estava curioso para ouvir as entrevistas do professor, mas fiquei ainda mais confuso depois delas

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Este escriba retornou recentemente de viagem com passagem por Luxemburgo, o país, como já foi dito aqui antes. E teve tempo de acompanhar as duas partidas recentes do Corinthians no Brasileiro, ambas com Luxemburgo, o treinador.

O time foi facilmente derrotado pelo líder Botafogo e segurou o empate contra o São Paulo, jogando em casa, no domingo. Os resultados acumulados deixam a equipe de Itaquera no temido Z4, a zona de rebaixamento.

Estava curioso para ouvir as entrevistas do professor Luxa após os jogos, mas confesso que fiquei ainda mais confuso depois delas. Para começar, é perceptível um certo rancor do técnico, que estava escanteado e não treinava um time da Série A desde que foi demitido do Palmeiras, em 2020 —substituído por Abel Ferreira.

Luxemburgo ainda não venceu desde a volta ao Corinthians - Carla Carniel - 14.mai.23/Reuters

Talvez pelos resultados adversos, o técnico de 71 anos chega sempre na defensiva.

E é bom não esperar uma análise tática, como são capaz de propiciar treinadores gringos e muitos dos brasileiros, incluindo Dorival Júnior, Maurício Barbieri e Mano Menezes. Luxa diz que vai resolver tudo "internamente", como afirmava naquelas entrevistas do século 20, para quem lembra.

Contra o Botafogo, algumas respostas pareciam até desconectadas das perguntas, e a coleção de frases soltas incluiu: "Vou fazer uma análise junto com os jogadores", "a análise é sempre no sentido interno", "perdemos o jogo de três, mas tem coisas positivas", "na tua empresa você resolve os problemas internos ou externos?" (irritado com um repórter que insistiu em uma explicação tática).

Quando um moço perguntou sobre motivação em relação ao seu período mais vitorioso, então, o homem virou uma fera, citou até o tamanho do campo para dizer quanto está "atento" às mudanças do futebol.

Depois do empate em 1 a 1 em Itaquera, a primeira pergunta chegou em tom filosófico. "Se tivesse sido oferecido para você antes do jogo o empate em 1 a 1, você topava?". Resposta do professor: "Mas o resultado foi esse, né...". Depois de alguns minutos, Luxa conseguiu de certa forma elaborar a resposta que o jornalista queria, e, para ele, os jogadores deveriam comemorar o empate.

Este escriba gostaria de ver uma entrevista de Luxemburgo após uma vitória, que provavelmente deixaria o professor mais relaxado e menos complicado. A ver se vai dar tempo. Os próximos rivais do Corinthians são Atlético Mineiro (Copa do Brasil), Flamengo (Brasileiro) e Argentinos Juniors (Libertadores), todos fora de casa. Voltará ao seu estádio em seguida, contra o Fluminense.

Como todos sabem, quem manda no Corinthians é o senhor conhecido como Pressões Externas. E Pressões Externas têm pouca paciência.

Um bom retrato do Corinthians no clássico de domingo - Carla Carniel - 14.mai.23/Reuters

Round 38 - Restam 14

Após a demissão do querido português Ivo Vieira, do Cuiabá, restam 14 sobreviventes que estão desde o round 1 do Brasileiro. Agora o placar aponta Estrangeiros 7 x 7 Brasucas.

E o próprio Cuiabá também é responsável pelo primeiro morto-vivo da edição 2023 com a contratação do míster luso António Oliveira, ressuscitado após morrer no Coritiba.

Anote o nome

Paulo César Zanovelli. Anote este nome, e reze para ele não apitar o jogo do seu time. O intrépido árbitro deu 21 cartões em dois jogos do Brasileiro, incluindo vermelhos bem esquisitos em Fortaleza x São Paulo e Bahia x Flamengo. Também não viu um escanteio claro no primeiro jogo citado. Este escriba recomenda que ele seja escalado apenas para jogos diurnos, com iluminação natural, e que use um boné durante a peleja.

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