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A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

Aumento na produção de laranja dá sustentação ao emprego no setor

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Crédito: Silva Junior - 19.jan.09/Folhapress Plantação de laranja em Bebedouro (SP)

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A melhora do cenário da citricultura nos últimos anos gerou um acelerado aumento de emprego no setor. Os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), referentes a 2017, mostraram uma movimentação de 88,4 mil trabalhadores no segmento. Desse número, 51,5 mil foram contratações.

Um dos destaques do setor é o tamanho da safra atual, que poderá ficar próxima de 400 milhões de caixas.

"Será a segunda maior dos últimos 20 anos", diz Ibiapaba Netto, secretário-executivo da CitrusBr (Associação Brasileira dos Exportadores de Sucos Cítricos).

A demanda por mão de obra na citricultura vem da colheita de laranja. Netto destaca, contudo, que a melhora —principalmente a recuperação de preços— favoreceu a manutenção dos trabalhadores nas fazendas para outras atividades, como poda e limpeza dos laranjais.

A caixa de 40,8 quilos valia R$ 9,65 para o produtor em 2013/14. Houve recuperação nos anos seguintes e, em 2016/17, atingiu R$ 24. Nesta safra, está em R$ 19, mostra o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).

O elevado preço da laranja em 2016/17 ocorreu devido à produção de apenas 245 milhões de caixas no período.

O pico da movimentação de trabalhadores na citricultura ocorre nos meses de maio e junho. Nesses dois meses, o setor contratou 23,3 mil trabalhadores no ano passado, 45% do total do ano.

Já o maior número de demissões ocorre em dezembro, período em que diminui o ritmo da colheita das frutas.

O desenvolvimento da citricultura, que tem PIB de US$ 6,5 bilhões, deve-se ao avanço agrícola.

A área destinada à atividade recuou para 400 mil hectares. A produtividade, porém, devido ao aumento do número de plantas por hectare, aumentou.

Em 2010, o hectare de pomar tinha, em média, 540 plantas. Em 2016, eram 719.

Tecnologia da Embrapa dá mais proteína à braquiária

A Embrapa coloca no mercado no próximo mês um inoculante que dará 25% mais de proteína à braquiária.

Com isso, haverá uma melhora na qualidade nutricional da alimentação dos animais, segundo a pesquisadora Mariangela Hungria, da Embrapa Soja.

Crédito: Divulgação Capim braquiária

A tecnologia, desenvolvida em parceira com a Total Tecnologia, atua na produção de fitormônios, que promovem incrementos na biomassa das raízes.

O maior crescimento das raízes permite à forrageira explorar o solo em busca de nutrientes e de água, além de conseguir maior aproveitamento dos fertilizantes.

Para a pesquisadora, o inoculante favorece não só a recuperação de pastagens degradadas como também o sequestro de carbono.

A inoculação é o processo de colocar um micro-organismo benéfico em contato com a semente. Neste caso da Embrapa, a inoculação é de uma bactéria promotora de crescimento de planta.

Itambé - A compra da Itambé pela francesa Lactalis foi aprovada sem restrições pelo Cade. Caso não haja recursos, a Lactalis se tornará a dona da Itambé após vencer o prazo de 15 dias.

Publicação - A decisão da superintendência do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) deverá ser publicada no "Diário Oficial" desta terça-feira (30).

O mercado enxugou - A produção de carne de frango caiu para 408 mil toneladas em 2017 na Venezuela. Há quatro anos, era de 1,2 milhão. O consumo médio per capita, que estava em 45 quilos em 2014, caiu para 14 quilos em 2017. O dado é do Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Conservação - O Soja Mais Sustentável da TNC e da Cargill apurou desmatamento legal e ilegal nas fazendas da Amazônia que participam do projeto de apenas 19,7 hectares em 2014. Em 2004, foram 5.209. Nas áreas da região que não participam do projeto, a queda foi mais lenta: de 11.140 hectares para 943.

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