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A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

Brasil avança no mercado de proteínas da Ásia

Coreia do Sul libera mais nove frigoríficos para exportar e Paquistão e Índia poderão ser novos mercados

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O Brasil começa ganhar mais corpo nas exportações de proteínas para a Ásia. A Coreia do Sul, um importante mercado para a formação de preços no setor, ampliou a lista de frigoríficos brasileiros que poderão exportar para o país.

Além disso, o Paquistão abriu as portas para a carne brasileira de frango e fez as primeiras importações.

A Índia, embora tenha taxas de importações que inviabilizam as exportações brasileiras, dá os primeiros sinais que quer carnes do Brasil.

O país aposta muito nessa região, principalmente porque a China deverá assumir a liderança nas compras de carne de frango e suína do Brasil a partir do próximo ano, segundo Francisco Turra, presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).

Linha de produção em frigorífico brasileiro no Paraná - Pedro Ladeira/Folhapress

Com a liberação de nove novos frigoríficos de aves e de suínos pela Coreia do Sul, o total de unidades brasileiras habilitadas sobe para 35 no país.

Entre os cinco frigoríficos que poderão exportar carne suína para os coreanos estão duas unidades da Seara, uma do Frigorífico Pamplona, uma da Satiare Alimentos e uma do Frigorífico Catarinense.

A lista das novas unidade exportadoras de carne de frango inclui Seara, Frangos Pioneiro, GT Foods e Bello Alimentos.

A Coreia do Sul é atualmente o nono maior comprador de carne de aves do Brasil. A ABPA espera que o país em breve ocupe a quinta posição.

A proteína brasileira é importante para os coreanos porque os tradicionais mercados fornecedores para eles estão com sérios problemas sanitários. Um deles é a China, onde a peste suína vem se agravando.

Com o principal rebanho do mundo, os chineses vão ter de abater pelo menos 10% de seus animais, devido à doença. Eles não só vão ter um volume menor para exportar como terão de elevar as importações para consumo interno.

Relatório da Rabobank estima que a queda de produção na Chiba deverá resultar em deficit entre 1 milhão e dois milhões de toneladas em 2019.

Essa demanda será suprida por outras carnes, como aves, bovina, de carneiro e frutos do mar. O banco estima que parte virá das importações e que esse cenário de menor produção deverá elevar os preços das proteínas.
 

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