Siga a folha

A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

Descrição de chapéu sustentabilidade

JBS quer R$ 1 bilhão em fundo para a Amazônia

Empresa quer exigir desmatamento zero de todos os pecuaristas que fornecem para o frigorífico

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A JBS está lançando um fundo pela Amazônia que, espera, atinja R$ 1 bilhão até 2030. Esse fundo faz parte de um programa de sustentabilidade de longo prazo da Amazônia.

“As mudanças climáticas viraram um desafio global, e não podemos esperar mais”, disse Gilberto Tomazoni, presidente-executivo global da empresa, nesta quarta-feira (23), em um lançamento de um programa de sustentabilidade.

Os pilares estratégicos do programa são a sustentabilidade da cadeia de valor, conservação e restauração da floresta, desenvolvimento socioeconômico das comunidades da região e desenvolvimento tecnológico e científico.

Serão ações conjuntas entre empresa, pecuaristas e outras entidades que resultarão em uma obrigatoriedade de todos os fornecedores da JBS participarem de uma plataforma que exigirá, até 2025, um monitoramento de origem de todo o gado transacionado.

Esse monitoramento, que está inserido no programa “Juntos pela Amazônia”, exigirá do fornecedor desmatamento zero, que a propriedade não esteja em áreas protegidas e que o local não tenha trabalho análogo a escravos.

A empresa espera ter o controle total da origem dos animais por meio das GTAs (Guia de Trânsito de Animal). O produtor precisa liberar o acesso.

A função do fundo será prestar assessoria agropecuária aos produtores, ações educativas para prevenir desmatamento, dar apoio tecnológico e montar parcerias com outras entidades que já tenham programas em andamento na região.

Os recursos do fundo virão inicialmente da JBS. A empresa fará um aporte mínimo de R$ 250 milhões nos cinco primeiros anos.

Para garantir as atividades do fundo, a empresa se compromete também a colocar recursos na mesma proporção que outros doadores, até um limite de R$ 500 milhões.

Com isso, ela espera que, até 2030, o fundo atinja R$ 1 bilhão em doações.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas