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A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

Descrição de chapéu inflação

Carnes mantêm alta no exterior, mas caem no mercado interno

A suína foi exceção, com recuo nos preços externos, mas alta no interno

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O Brasil perdeu o ritmo das exportações de carnes "in natura" no mês passado, em relação a igual período do ano anterior.

Apesar de uma desaceleração nos volumes, as receitas continuam crescentes para os exportadores, conforme os dados divulgados pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior), nesta segunda-feira (1º).

As exportações de carne bovina mantêm um bom volume, repetindo o patamar de 167 mil toneladas de julho de 2021. Já as de suínos tiveram retração de 5%, recuando para 87,91 mil toneladas.

Trabalhador em unidade da JBS em Santana de Parnaíba, São Paulo - Paulo Whitaker - 19.dez.2017/Reuters

As vendas externas de carne de frango também perderam ritmo no mês passado, em relação a igual período anterior. Os dados da Secex indicam exportações de 377,1 mil toneladas da proteína "in natura", 3,6% abaixo do volume de julho de 2021.

Embora o país tenha reduzido um pouco o volume exportado, a demanda externa não permite queda nos preços internacionais, à exceção nos valores de negociação da carne suína.

A desaceleração das compras da China fez o valor médio desta proteína recuar para US$ 2.381 por tonelada no mês passado, 4,6% a menos do que em julho de 2021.

Já a carne de frango teve valorização de 30% no período, subindo para US$ 2.237 por tonelada. A de boi foi a US$ 6.549, com aumento de 20% em 12 meses.

No mercado interno, as carnes começam a perder preço, à exceção da suína que, devido a uma oferta menor e retomada das exportações, interrompeu a tendência de queda. Em julho, a alta foi de 2% para os consumidores.

Conforme pesquisa da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), a bovina teve queda de 0,5%, e a de frango subiu 1%, um ritmo de alta inferior ao registrado nas semanas anteriores.

Leite A alta dos preços se deve à pouca oferta de produto, e não a uma recuperação de demanda, segundo analistas do Itaú BBA.

Crédito A AgroForte, primeira agfintech de crédito 100% digital, especializada na cadeia de proteína animal, tem R$ 410 milhões em crédito para financiar pequenos produtores rurais em todo o Brasil.

Crédito 2 Em uma primeira etapa, o foco está nos integrados e cooperados das cadeias de aves, suínos e leite, para os quais a startup oferece linhas de crédito para compra de equipamentos, insumos e custeio. O potencial da startup chega a 350 mil famílias da cadeia de proteína.

Energia solar A AgroForte deverá lançar, ainda, uma linha de crédito especial para o financiamento de painéis de energia solar. Além de uma alternativa à energia elétrica, o produtor reduz a emissão de gases de efeito estufa no seu sistema produtivo.

Rumo ao Norte A Frísia, cooperativa paranaense, prestes a completar um centenário, prevê um aumento da área de plantio para 50 mil hectares na safra 2022/23 em Tocantins.

Rumo ao Norte 2 Ao chegar à região, em 2016, a cooperativa tinha uma área de 4.000 hectares. Atualmente são 134 cooperados, espalhados por 22 municípios do estado. A Frísia tem origem no Paraná, sendo a mais antiga cooperativa do estado.

Crédito verde A Usina Vertente, sócia dos grupos Tereos Brasil e Humus, obteve um financiamento de US$ 12 milhões. O valor será destinado ao financiamento das exportações de açúcar e ao refinanciamento da empresa.

Crédito verde 2 Liberado pelo Rabobank, o crédito tem metas atreladas a indicadores de sustentabilidade. A usina se compromete a reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o consumo de água por tonelada de cana moída e o número de acidentes de trabalho, além de aumentar a área de cana certificada.

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