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A coluna é assinada pelo jornalista Mauro Zafalon, formado em jornalismo e ciências sociais, com MBA em derivativos na USP.

Brasil mantém crescimento na produção de proteínas em 2023

Já Estados Unidos e Europa têm retração, conforme avaliação do Rabobank, banco especializado em agronegócio

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O Brasil deverá obter uma continuidade no crescimento da produção de proteínas no próximo ano. China terá um crescimento lento e Estados Unidos e Europa registrarão contração.

É o que mostra um panorama do Rabobank, um banco especializado no agronegócio, para o setor de proteínas em 2023. No Brasil, as exportações vão continuar dando sustentação à produção.

O crescimento global de 2023 será modesto, com custos elevados e uma busca de adaptação aos novos hábitos de consumo. As indústrias deverão se adaptar não só às mudanças cíclicas, mas também às estruturais que estão por vir.

Criação de gado em Paracaíma, Roraima - Avener Prado -5.jan.19/Folhapress

Será um novo ano de desafios, mas também de oportunidades para o setor, segundo analistas de proteínas do banco.

Produção com sustentabilidade e gerenciamento das doenças, principalmente a gripe aviária e a peste suína africana que afetam os rebanhos atualmente, vão estar na atenção dos produtores.

A pressão dos custos favorecerá indústrias que colocarem proteínas com boa relação custo-benefício no mercado. Produtores e processadores deverão ser eficientes e ágeis. Os movimentos do câmbio devem favorecer exportadores, segundo os analistas do Rabobank.

O setor de aquicultura, por depender menos das commodities, poderá ter uma evolução global maior, segundo o banco.

Com relação aos dados de comércio exterior do Brasil deste ano, as exportações de carne bovina de novembro recuaram, em relação ao ritmo que vinham registrando nos últimos meses, quando superavam 200 mil toneladas e atingiam US$ 1 bilhão por mês.

No mês passado, segundo a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), as receitas somaram US$ 873 milhões, provenientes de 174 mil toneladas.

No acumulado do ano, as vendas externas brasileiras de carne bovina atingem 2,16 milhões de toneladas, 26% a mais do que no mesmo período do ano passado, mostra a Abrafrigo. As receitas subiram para US$ 12,2 bilhões no período, 44% a mais.

Já as exportações de carne suína se recuperaram em novembro, com evolução de 35% nas receitas do mês, em relação a igual período do ano anterior.

A redução das importações da China, no entanto, faz com que o acumulado deste ano fique abaixo do de 2021.

Segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), as exportações de carne suína de janeiro a novembro somaram US$ 2,32 bilhões, 5% a menos do que em 2021. Já o volume caiu para 1 milhão de toneladas, com recuo de 3%.

As exportações de carne de frango superam US$ 8 bilhões no ano, 29% a mais do que as de janeiro a novembro de 2021, conforme dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior). O volume atinge 4 milhões de toneladas.

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