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Comentarista e ex-jogador. É autor, com Gilvan Ribeiro, de "Casagrande e seus Demônios", "Sócrates e Casagrande - Uma História de Amor" e "Travessia"

Posso às vezes não jogar bem, mas amarelar ou pipocar, nunca!

É muita responsabilidade estar no time de Tostão, mas sempre me dei bem em grandes equipes

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Quando saí da nave antigauma nave fantástica e muito importante—, pensei que ficaria vagando pelo espaço por um tempo, mas logo fui encontrando outros lugares para viver.

Desde que era jogador, sempre vi a Folha como um jornal de peso, com colunistas de opiniões fortes, incisivas e diretas. Isso vale para todos os segmentos, incluído aí o esporte.

Um dos meus grandes amigos jornalistas, o saudoso Ari Borges, eu conheci quando ele cobria a Democracia Corinthiana pela Folha.

Fiquei quase oito anos jogando na Europa. Quando voltei, ainda atuei no Flamengo e no Corinthians, além do Paulista de Jundiaí e do São Francisco do Conde, na Bahia.

Depois virei comentarista e comecei a escrever também.

Casagrande em show do Roger Waters, no Allianz Park, em São Paulo - Arquivo pessoal

Primeiro, fiz uma dobradinha com outro saudoso amigo, Marcelo Fromer, no Notícias Populares, com uma coluna que se chamava "Dois Toques".

Depois, fui para o Estadão contar histórias, mas sempre com um convidado –era uma página em que conversava com personagens de todas as áreas. Rita Lee e Washington Olivetto passaram por ali.

Mais adiante, escrevi com o Gilvan Ribeiro no Diário de S. Paulo. E, por último, antes de escrever para o GE, passei pela revista GQ.

Mas estive algumas vezes muito próximo de escrever neste espaço e confesso que sempre pensei em entrar neste time. Hoje, eu me sinto realizado, orgulhoso de estar ao lado de diversos colunistas de esporte, cultura, política, economia, variedades, TV e tudo mais.

E, agora, confesso que há algo que soa como de outro mundo para mim: estou jogando no mesmo time do Tostão. Peço desculpas aos demais, mas não é pouco, para qualquer ex-jogador, estar ao lado deste cara que idolatro, como todos os da Copa de 70.

A vida, quando é intensa, como a minha sempre foi, nunca deixa de nos surpreender.

Joguei com o Leão e o Zé Maria, também tricampeões. Fui treinado pelo Carlos Alberto Torres, o mesmo que fez aquele golaço contra a Itália, e, para mim, não há nada igual.

É de muita responsabilidade escrever neste jornal, mas sempre me dei bem em grandes equipes.

Posso às vezes não jogar bem, mas amarelar, pipocar ou sentir o peso da camisa, nunca.

Quero me divertir e divertir os leitores. Viajo em todos os segmentos. É claro que o futebol é o carro-chefe, mas não me prendo a ele. Passeio por política, sociedade, preconceitos, teatro e cinema, sem nunca abrir mão do mais importante: a trilha sonora.

A vocês, que leem a minha coluna, peço atenção, porque ela vem com música.

Minha coluna vem com música - Jardiel Carvalho/Folhapress

A minha cabeça funciona musicalmente. Pode ser MPB, reggae, black music, blues ou, obviamente, rock’n’roll ou punk rock. Tudo vai depender do barulho do texto.

Na semana passada, fiz minha estreia no UOL com um texto que saiu como um rock mais pesado. Já este segue por linhas mais viajantes e, sem dúvida nenhuma, progressistas. Então, o que está tocando na minha cabeça agora é uma das grandes bandas de rock psicodélico e progressivo: leiam e viajem ao som do Pink Floyd.

Paz e amor a todos.

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