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Doze são assassinados em um intervalo de 5 horas na Grande Belém

Polícia investiga relação entre crimes ocorridos após a morte de 2 PMs

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Local de assassinato na Grande Belém; 12 foram mortos - Reprodução/ TV Liberal

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Belém

Doze pessoas foram assassinadas em um intervalo de cinco horas entre a tarde e o início da noite desta segunda-feira (9) em Belém e região metropolitana, confirmou a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup).

A maioria das vítimas eram homens, entre 18 e 30 anos. A série de assassinatos começou no município de Ananindeua, que compõe a Grande Belém, por volta das 14h. Só no bairro do Distrito Industrial, foram quatro assassinatos, seguido por outros três no bairro do 40 Horas, também em Ananindeua. Houve mortes ainda em Belém, nos bairros do Tapanã, Satélite e Cremação. 

Na noite de segunda, a Segup anunciou a instalação de gabinete especial de situação, com comandos das polícias Civil e Militar, para o policiamento, que será reforçado com 430 policiais.

As mortes ocorrem na sequência de dois assassinatos de policiais militares, um na noite de domingo (8) e outro na manhã de segunda. Ambos estavam de folga. 

Com as mortes, segundo a secretaria, sobe para 16 o número de policiais assassinados em Belém e região metropolitana desde o início do ano —três já estavam na reserva. O governo não informou quantos dos 13 mortos na ativa estavam ou não em serviço.

Há suspeita de reação de milícias após as mortes dos PMs, para o deputado federal Edmilson Rodrigues (PSOL), autor da Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembleia Legislativa do Pará que apurou a atuação de milícias em Belém. 

Para a OAB-PA (Ordem dos Advogados do Brasil, seção Pará), é preciso cautela para analisar as motivações dos crimes. ”A OAB vê com cautela quando se imputa a milicianos esses crimes. Avaliamos que outras organizações criminosas podem se utilizar disso, como traficantes”, disse Rodrigo Godinho, presidente da comissão de Segurança Pública do órgão.
 

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