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Descrição de chapéu Obituário Gleides Xavier Braga (1967 - 2018)

Mortes: Radialista, era conhecida como a rainha do samba

Ajudou a emplacar nomes consagrados como Exaltasamba, Negritude Júnior e Raça Negra

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A radialista Gleides Xavier Braga - Maurício Coutinho/Divulgação

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São Paulo

Gladys era apaixonada pelo mundo do samba. Comunicativa, sempre ajudava a divulgar os amigos cantores e compositores.

Foi assim que a paulistana de Perdizes (na zona oeste) encontrou a sua vocação nas ondas do rádio, adotando Gleides Xavier como nome artístico.

Começou a carreira no final dos anos 1980, apresentando programas sobre samba na extinta Rádio Brasil 2.000.

Por alguns anos, conciliou a rotina agitada com o curso de jornalismo na FIAM, onde se formou na década de 1990.

Em mais de 30 anos de profissão, passou pelas rádios América, Band FM, Record, Tupi AM e 105 FM -- onde estava atualmente.

Versátil, por um tempo chegou a ser produtora e apresentadora de televisão na TV Record, na Band e na Rede Brasil.

 

Mesmo fora da televisão, era reconhecida pelo público nas ruas. Chamava a atenção por sua alegria e atenção com as pessoas.

Gleides realizava eventos para que cantores e compositores alavancassem ou retomassem a carreira. Ajudou a emplacar nomes consagrados como Exaltasamba, Negritude Júnior e Raça Negra.

Não à toa, ganhou diversos prêmios como radialista. Era conhecida pelos ouvintes como a rainha do samba.

Nos poucos momentos de folga, costumava reunir amigos e família para jantar. Fazia questão de organizar as festas de Natal e de Ano Novo, lembra a amiga Valéria Rimbaldi.

Detalhista, costumava cultivar flores em casa como se fossem suas pedras preciosas. Victória, sua única filha, segue carreira como jornalista crítica de cinema.

Nas duas últimas semanas, sua saúde estava frágil. Morreu na quinta (17), após complicações de uma pneumonia. Deixa o marido, a filha, a mãe, o irmão e milhares de ouvintes e fãs do samba.


coluna.obituario@grupofolha.com.br

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