Fachada de cinema abandonado no centro de SP ganha astros do rock
Iniciativa pretende revitalizar o entorno da região com ações culturais
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Na altura do número 439 da avenida São João, onde está a Galeria do Rock, Janis Joplin, Elvis Presley, Rita Lee e John Lennon podem ser vistos juntos. Para a decepção do paulistano, não para um concerto.
Inaugurado no dia 18 de setembro, o mural que traz a imagem dos artistas é uma tentativa do Instituto Cultural Galeria do Rock de revitalizar o entorno do ponto turístico —e, consequentemente, a região central. A cada dois meses, o painel receberá nova intervenção.
Os tapumes, que exibem obras do artista Glauber Souza, cobrem a fachada do Art Palácio, cinema datado de 1936 que exibiu filmes de Mazzaropi e deu seus últimos suspiros como cinema pornô. Fechado em 2012, desde então o local está desocupado.
A intervenção mobilizou apoio do hotel Buenas, que tem seus quartos localizados acima do cinema, de lojas da galeria, da Secretaria Municipal de Cultura e da Subprefeitura da Sé.
O Instituto Cultural da Galeria do Rock, criado há cerca de 13 anos, pretende utilizar a marquise, no espaço público, para oferecer cursos. Estão previstas, já para dezembro, oficinas de música, técnica de silk screen, fanzine, yoga e coral.
Para Marcone Moraes, diretor do Instituto Cultural da Galeria do Rock, a ação é um pontapé para uma série de outras atividades que possam conectar moradores e frequentadores do centro —“sejam de prédios, ocupações ou de rua”, diz Moraes.
O diretor relembra de um passado onde a galeria, ao invés de situar-se como epicentro do rock, reunia pontos de tráfico de drogas. “A gente soube recuperar um espaço que estava totalmente degradado. A galeria estava na mesma situação do [edifício] Wilton Paes 25 anos atrás. Hoje, o Wilton literalmente caiu.”
Antes de receber os painéis e um novo sistema de câmeras de segurança e iluminação, a fachada do Art Palácio contava com acúmulo de lixo. No momento, o instituto procura voluntários para o projeto cultural.
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