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Ceará sofre novos ataques; empresas retiram ônibus das ruas em Fortaleza

Ataques ocorreram no mesmo dia em que o governo do estado anunciou reforço da Força de Segurança

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Carlos Madeiro
Maceió | UOL

A noite desta segunda-feira (7) foi marcada por novos ataques a ônibus em Fortaleza e cidades da região metropolitana da capital. Por conta disso, as empresas de Fortaleza retiraram os ônibus de circulação nesta madrugada de terça-feira (8) e só devem voltar a circular durante a manhã.

Os ataques ocorreram no mesmo dia em que o governo do estado anunciou reforço de mais 200 homens que começaram a chegar da Força Nacional de Segurança.

Ônibus da linha Pau Serrado/Tabatinga, em Maranguape, na Grande Fortaleza, foi incendiado na rodovia estadual CE-065 - Reprodução

Segundo a polícia, um ônibus que fazia a linha Itamaraty- Elizabeth II foi incendiado no Parque Itamary, bairro de Messejana, na zona sudeste de Fortaleza.

Já no residencial Alameda das Palmeiras, no bairro Ancuri, também em Fortaleza, um coletivo da linha Alameda das Palmeiras foi o alvo dos criminosos.

Em Maranguape (foto acima), na Grande Fortaleza, um ônibus que fazia a linha Pau Serrado/Tabatinga foi incendiado na rodovia estadual CE-065.

Em Eusébio, também na região metropolitana, bandidos atacaram um estacionamento onde havia carros parados, que foram incendiados. Ainda na noite na mesma cidade, uma criança de 5 anos morreu baleada, mas não se sabe se os tiros tiveram relação com a série de atentados.

Em Pacajus, os ataques ocorreram a veículos que estavam parados próximos às obras de um shopping. Bombeiros foram acionados e informaram que máquinas de construção civil foram atingidas pelo fogo.

Em Aracati (a 150 km de Fortaleza), um ônibus que prestava serviço à prefeitura foi queimado na noite desta segunda e ficou totalmente destruído. Imagens do incêndio feitas por moradores circulam nas redes sociais.

Não há informações sobre prisões realizadas por conta desses atentados.

HISTÓRICO

Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança, o Ceará foi, em 2017, o terceiro estado do país com mais mortes violentas. A taxa foi de 59,1 mortos a cada 100 mil habitantes. À frente do estado estiveram apenas Rio Grande do Norte (68) e Acre (63,9). 

Em 2018, segundo dados divulgados pelo estado, houve queda de 10,5% na taxa de homicídios entre janeiro e novembro de 2018, comparado com 2017.

Mesmo assim, no ano passado ocorreu a maior chacina da história do Ceará, com 14 mortos durante uma festa na periferia de Fortaleza, em janeiro, e a morte de seis reféns após ação policial para evitar assalto a dois bancos em Milagres, no interior, em dezembro.

 

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