Sem atingir meta, Ministério da Saúde amplia vacinação contra gripe
A partir de segunda-feira (3), campanha será estendida para toda a população
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
A campanha de vacinação contra a gripe será estendida a partir da próxima segunda-feira (3) para toda a população.
Até esta sexta-feira (31), foi voltada exclusivamente para o público prioritário, que inclui categorias como gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), crianças entre seis meses a menores de seis anos, idosos, e indígenas.
A ação ocorre após o Ministério da Saúde não ter atingido a meta de vacinar 90% desse grupo, composto, no total, por 59,4 milhões de pessoas.
Segundo a pasta, quase 80% desse público se vacinou entre 10 de abril e esta sexta-feira, o que equivale a 47,5 milhões de pessoas.
Apenas dois estados haviam atingido a meta de vacinar 90% do público-alvo até a última quarta-feira (29): Amazonas (94,4%), que iniciou a campanha mais cedo neste ano, e Amapá (94,7%).
Os estados de Pernambuco, Minas Gerais, Espírito Santo e Alagoas tinham coberturas acima de 85%. Já o estado do Rio de Janeiro era o que apresentava menor cobertura, com 57,6%, seguido do Acre (64,9%) e de São Paulo (65,4%).
Incluídos na campanha neste ano, policiais e bombeiros eram o grupo com vacinação mais baixa – apenas 32% do público previsto foi vacinado até a última quarta-feira.
A nova fase da campanha se estenderá até os estoques restantes da vacina terminarem. Ela pode ser tomada em postos de saúde, desde que não haja contraindicação.
A vacina protege contra os três subtipos do vírus da gripe que mais circularam no último ano no Hemisfério Sul, entre eles o da gripe A (H1N1), que responde por metade de casos de gripe neste ano.
Dados do Ministério da Saúde apontam que, até o dia 11 de maio, foram registrados 807 casos de síndrome respiratória aguda grave —que abrangem casos atendidos em hospitais– por gripe, com 144 mortes. Deste total, 407 casos e 86 mortes foram pelo vírus A H1N1.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters