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Após incêndio, viaduto Jaguaré deve ficar interditado até próxima segunda-feira

Prefeito Bruno Covas (PSDB) informou que empresa foi contratada emergencialmente para analisar o local

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São Paulo

A ponte do Jaguaré, no sentido Interlagos na marginal pinheiros (zona oeste da capital), deverá permanecer interditada para trânsito de veículos até a próxima segunda-feira (24).

Esse foi o prazo apresentado pelo prefeito Bruno Covas (PSDB) para conclusão da análise dos estragos provocados pelo incêndio de grandes proporções que atingiu a ponte na madrugada desta sexta (21).

“Até segunda-feira teremos a resposta se será possível liberar para carro ou não”, afirmou ele.

Ainda segundo o tucano, o local deveria ser liberado parcialmente, ainda na noite desta sexta-feira, para o trânsito debaixo a ponte e, sobre ela, somente bicicletas e pedestres.

A Ponte do Jaguaré, na Marginal Pinheiros, deve ficar interditada até a próxima segunda-feira (24) em razão do incêndio ocorrido debaixo dela na madrugada desta sexta (21) - Rivaldo Gomes/Folhapres

“A gente deve liberar a via local, na parte debaixo, já hoje à noite. Estamos verificando a possibilidade de liberar a ponte para pedestre e bicicleta já a partir de amanhã. Mas até segunda-feira a gente deve ter uma resposta definitiva em relação à liberação para carros das pontes e viadutos.”

De acordo com a gestão Bruno Covas uma empresa seria contrata emergencialmente para realizar essa análise. A ponte, segundo ele, vinha sendo monitorada e, apesar de ter sofrido um incêndio parecido em 2017, não havia “nenhum risco iminente” de que poderia voltar a ocorrer nova problema naquele local.

A prefeitura informou ainda que foi oferecida a ajuda para cerca de 50 famílias que viviam no local. Além de abrigo emergencial, também seria oferecido aluguel social. Covas disse que algumas dessas famílias haviam manifestado desinteresse de receber um abrigo estatal.

No final da tarde, um grupo de moradores se reuniu no local para reclamar no suposto descaso municipal com o problema de moradia. Afirmavam eles que aguardavam uma solução por parte da prefeitura havia dois anos, mas, nada de concreto havia sido apresentado pelo município.

Por conta desse clima, Bruno Covas cancelou uma vistoria no local que estava marcada para às 17h desta sexta e uma entrevista coletiva sob o viaduto. A entrevista foi transferida para sede da prefeitura.

“Por uma questão de segurança a gente achou melhor transferir para cá”, admitiu o tucano. “Não havia clima nenhum para poder fazer ali [a conversa com jornalistas].”

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