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Descrição de chapéu Obituário Arnaldo Daraya Contier (1941 - 2019)

Mortes: Visionário, aprimorou a arte de lecionar história

Arnaldo Daraya Contier dedicou sua vida ao ensino e à pesquisa

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São Paulo

Na trajetória do professor Arnaldo Daraya Contier, o casamento da música com a história foi harmônico.

Aos 17 anos, veio a oportunidade de lecionar música em conservatórios. Época em que tocava acordeon. 
Depois, ingressou na USP onde formou-se em história. 

Prestou concurso e voltou à universidade como professor do mesmo curso. Também lecionou história cultural na Universidade Presbiteriana Mackenzie.

A paixão pela música contagiou outras artes, como o cinema e o teatro. 

Arnaldo Daraya Contier (1941-2019) - Arquivo pessoal

Ético e responsável no trabalho, Contier dedicou sua vida ao ensino e à pesquisa. “Meu pai é uma das poucas pessoas que conheço que foi um professor de verdade. Às vezes, deixava de sair com a família para os trabalhos acadêmicos. Várias vezes o vi corrigindo tese de orientando na véspera de natal”, conta a filha, a doutoranda em Neurociências pela Universidade Federal de São Paulo, Ana Teresa Contier. 

A música e as mídias o acompanharam no tempo durante as aulas de história. Com o apoio de sons, costurava o conteúdo apresentado em aula.

“Ele foi precursor em dar aula usando equipamentos. Há anos, já trazia questões que discutimos hoje quando falamos em educação digital. Foi um visionário neste aspecto”, afirma a filha.

Dono de personalidade forte e humor inteligente, usava a ironia para apontar as inconsistências da vida. 

Construiu em sua casa uma biblioteca gigante, com milhares de livros, CDs e DVDs de filmes. O acervo será catalogado. 

Arnaldo Daraya Contier morreu no dia 23 de novembro, aos 78 anos, de câncer. Deixa esposa e uma filha.

coluna.obituario@grupofolha.com.br
 
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