Siga a folha

Descrição de chapéu Obituário Eduardo Estellita Cavalcanti Pessôa (1953 - 2020)

Mortes: Optou pela vida simples para proteger o ambiente

Dada Estellita foi vereador por 12 anos pelo Partido Verde

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Amor ao próximo e devoção à natureza resumiam Eduardo Estellita Cavalcanti Pessôa, conhecido como Dada Estellita.

Nasceu em Curitiba (PR), mas morou dos 4 aos 21 anos no bairro paulistano de Moema (zona sul). Depois, deixou para trás a cidade grande, além de um emprego numa multinacional, para conquistar o mundo.

Viveu do jeito que quis, de forma simples e longe do consumismo. De mochila nas costas, rodou o Brasil, parte da América Latina e a Europa. Para sobreviver, trabalhou como jardineiro.

Eduardo Estellita Cavalcanti Pessôa (1953-2020) - Arquivo pessoal

No final da década de 1970, conheceu a esposa, Paula Igreja. Dez anos depois, o casal foi para Alto Paraíso de Goiás (GO). Lá, junto com um grupo de jovens do movimento hippie, deu início ao Projeto Rumo ao Sol "“ A saga alternativa da descoberta do paraíso.

Ele morava num sítio com a família, onde tinha uma oficina de carpintaria, construção civil e marcenaria moveleira artesanal.

Guardião da natureza por vocação, tornou-se defensor do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros (GO) e das práticas sustentáveis para o manejo das terras do cerrado.


O amor pelo ambiente o conduziu à política, no Partido Verde, pelo qual foi vereador por 12 anos.

Em 2006, Estellita apresentou seu projeto de maior relevância, que criava o Centro UnB Cerrado, oficializado recentemente pela UnB (Universidade de Brasília).

"É a primeira universidade brasileira na área da biodiversidade. O projeto só foi implantado graças à ajuda do jornalista e ex-deputado federal Fernando Gabeira", diz o irmão, o aposentado Caetano Estellita, 74.

Dada Estellita partiu na semana em que foi inaugurado o Centro UnB Cerrado, em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Morreu aos 67, por complicações de um câncer. Separado, deixa três filhos, quatro netos e uma bisneta.

​​coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas