Mortes: Cumpriu com alegria a missão de ajudar crianças e jovens
José Roberto Rodrigues Devellard também lecionou ética na PUC do Rio de Janeiro
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“Se Cristo não tivesse ressuscitado, vazia e ilusória seria nossa fé!“. A frase era dita com frequência pelo monsenhor José Roberto Rodrigues Devellard, pároco há 34 anos da Paróquia da Ressurreição, em Copacabana, no Rio de Janeiro.
No dia 14 de setembro, quando se preparava para presidir a missa em ação de graças pelos 47 anos de vida sacerdotal, sentiu-se mal e foi levado ao hospital.
Sua morte por infarto, no dia seguinte, aos 75 anos, deixou a comunidade órfã de um amigo e padrinho de muitos jovens e crianças.
A jornalista Marina Vicente Libano, 29, frequentou a igreja até há cinco anos. “Ele era meu padrinho de crisma e fez coisas incríveis por mim, como pagar meu curso pré-vestibular para entrar na faculdade. Ele fez muito pelos jovens”, conta Marina.
O religioso também conduzia alguns projetos na comunidade Pavão-Pavãozinho (zona sul), entre eles, o Natal para mais de 500 crianças.
“Ele era conhecido por ter um coração gigante e seguir as coisas que pregava. Acessível, tirava dinheiro do próprio bolso para ajudar. Nas homilias passava mensagens muito certeiras. Não conheci uma pessoa tão boa quanto ele”, diz Marina.
A trajetória religiosa do monsenhor José Roberto começou aos 15 anos, quando foi convidado pelo pároco da igreja de Nossa Senhora da Conceição, em Cachambi (zona norte), para ingressar no Seminário São José. Sua ordenação ocorreu em 1973.
Monsenhor José Roberto estudou em Roma, na Itália, onde cursou Missiologia e Teologia.
Além de pároco, foi professor em dois colégios e lecionou ética na PUC (Pontifícia Universidade Católica) do Rio de Janeiro, e arte sacra e homilética, no Seminário São José.
Também dirigiu o Museu de Arte Sacra, coordenou a Comissão de Arte Sacra da Arquidiocese do Rio e foi membro da Comissão de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural.
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