Siga a folha

Descrição de chapéu Obituário Gemima de Oliveira Rosa (1937 - 2020)

Mortes: Como empreendedora trabalhou para a formação de cidadãos

Gemima de Oliveira Rosa formou milhares de cabeleireiros no interior paulista

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

Gemima de Oliveira Rosa ou Mirna, como era conhecida, foi uma empreendedora de sucesso.

Nascida em Cabreúva (78 km de SP), aos 15 anos mudou-se para Piedade (99 km de SP), onde conheceu o amor de sua vida, Nelson Batista da Rosa, hoje com 89 anos. Em seguida, o casal decidiu morar em Jundiaí (58 km de SP).

Inspirados por Mirna, os oito filhos atuam na área da beleza.

Gemima de Oliveira Rosa (1937-2020) - Arquivo pessoal


Até abrir o próprio salão de cabeleireiros e uma escola no segmento, que era o seu sonho, Mirna foi atriz de radionovela, trabalhou com costura e como ajudante num salão de beleza. Aos sábados, chegava a fazer 30 penteados.

À escola de cabeleireiros, que leva seu nome, dedicou-se até 76 anos, quando se aposentou.

Através dela, cumpriu seu papel social. Mirna doava bolsas de estudos a pessoas carentes e concedia descontos nos preços dos cursos. Além disso, até hoje, a escola atende a população a preços populares.

Segundo o filho, o cabeleireiro e empresário Nelson Batista da Rosa Junior, 54, ela era inteligente, sonhadora, batalhadora e vencedora. “Nunca reclamou da vida”, diz.

Outra filha, a cabeleireira Silvia Rosa, 57, a define como agregadora. “Minha mãe tentou unir a classe dos cabeleireiros, que é muito competitiva”, afirma.

Mirna também dedicou-se a caravanas. Na década de 80, era para os programas do SBT e da Record. As demais, com a finalidade de levar os alunos em cursos e eventos da área em São Paulo.

Mirna foi duas vezes homenageada pela Câmara Municipal de Jundiaí, com comenda de honra e título de cidadã jundiaiense.

Desde 1966, formou milhares de alunos de Jundiaí e outras cidades do interior paulista e também dedicou suas atividades a ações sociais na Apae, nos asilos, nas comunidades, em eventos ocorridos na cidade e no hospital psiquiátrico —já inativo.

Gemima de Oliveira Rosa morreu dia 17 de outubro, aos 83 anos, em decorrência de problemas cardíacos. Deixa o marido, oito filhos, 16 netos e quatro bisnetos.

coluna.obituario@grupofolha.com.br

Veja os anúncios de mortes

Veja os anúncios de missa

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas